Publicado 02/01/2023 05:00
Rio - O descarte do chamado lixo eletrônico é um dilema da vida moderna. E o desafio de praticar hábitos sustentáveis é proporcional ao tamanho de metrópoles como o Rio de Janeiro, que estimulam o consumo desenfreado da população. Contudo, com consciência e boa vontade é possível colaborar com o meio ambiente na hora de se desfazer de baterias, celulares, computadores, impressoras, monitores, pilhas, televisores e outros dispositivos E o melhor, sem a necessidade de sair de casa.
A Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade executa o programa Recicla RJ, que apoia organizações de catadores de materiais recicláveis, fortalecendo a cadeia produtiva da reciclagem de embalagens pós-consumo, a partir dos resíduos sólidos urbanos. No entanto, a pasta destaca que o trabalho é compartilhado com o setor privado.
"A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade informa que o lixo eletroeletrônico compõe o grupo de resíduos passíveis de logística reversa, cuja responsabilidade por sua estruturação e implementação, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, cabe ao setor privado – importadores, fabricantes, distribuidores, comerciantes, no que chamamos de responsabilidade compartilhada", destaca a Pasta, em nota.
É de responsabilidade do Estado a regulamentação da logística reversa por meio de um Decreto Estadual Regulamentador, que rege diretrizes gerais para o tema. No entanto, cada cidadão pode desempenhar um papel importante nessa questão. Em uma breve pesquisa pela internet é possível encontrar programas e iniciativas que executam o processo de coleta e de descarte de componentes eletrônicos produzidos com material tóxico e, portanto, de alto risco para o meio ambiente.
É o caso da Green Eletron, que até outubro deste ano coletou 273 toneladas de lixo eletrônico no estado. Considerada a maior gestora brasileira sem fins lucrativos para a logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas de uso doméstico, a empresa conta com 113 pontos de coleta no Rio de Janeiro. O endereço do local mais próximo pode ser pesquisado pelo seguinte link: https://greeneletron.org.br/localizador.
A empresa iniciou uma inédita ação de coleta domiciliar pelo custo de R$ 1 em todo o estado, até janeiro de 2023. A iniciativa é válida para qualquer volume. E os interessados em abrir espaço no "quarto da bagunça" e descartar todo lixo eletrônico de maneira sustentável basta acessar o site: https://greeneletron.org.br/coleta-em-casa.
Com atuação nacional, a Ecoassist também desenvolve soluções sustentáveis, com serviços de descarte ecológico e logística reversa no Rio de Janeiro. De janeiro a novembro deste ano, a empresa coletou cerca de 12 mil toneladas de resíduos na capital carioca.
Com atuação nacional, a Ecoassist também desenvolve soluções sustentáveis, com serviços de descarte ecológico e logística reversa no Rio de Janeiro. De janeiro a novembro deste ano, a empresa coletou cerca de 12 mil toneladas de resíduos na capital carioca.
"A companhia, através da implantação do conceito de economia circular, atua para que os produtos e equipamentos no fim de sua vida útil ganhem um novo destino, através da reciclagem e reutilização, retornando ao mercado como matéria-prima ou subproduto", disse, em nota.
Os interessados precisam entrar em contato com a empresa para realizar o orçamento do serviço e agendar os detalhes da coleta pelo endereço: https://ecoassist.com.br/para-sua-residencia/. Após a retirada, os objetos descartados são encaminhados para a destinação.
Portanto, é possível se livrar corretamente e de maneira sustentável de todo lixo eletrônico que ocupa espaço em casa. Seja em postos físicos espalhados pelo estado ou contratando o serviço de coleta domiciliar.
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