Luiz Césio Caetano aposta no potencial do Estado para atrair novos investimentosDivulgação / Firjan
Publicado 25/01/2023 15:34
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) calcula que o Estado tem potencial para atrair investimentos nas áreas de petróleo e gás, infraestrutura e energia elétrica que somam US$ 100 bilhões, em 45 empreendimentos já mapeados pela entidade. Desse total, cerca de US$ 60 bilhões já estariam programados em projetos de exploração e produção de petróleo e gás até 2025 e US$ 40 bilhões em projetos não sobrepostos de eólicas offshore, em águas fluminenses, previstos para um prazo mais longo.
O presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano, ressaltou que a federação elaborou uma pauta prioritária para o setor, derivada da agenda Propostas Firjan para um Brasil 4.0, formulada após ouvir mais de 600 lideranças empresariais fluminenses.
"Os temas prioritários para a indústria são: hubs de energia de classe mundial com conceito porto indústria e conexão logística, geração distribuída de energia elétrica a partir da fonte solar, gás natural como potencial transformador econômico, eólicas offshore no horizonte energético, mercado de hidrogênio como agenda de futuro, indústria naval como vocação natural e mercado de petróleo como catalisador de desenvolvimento", avaliou Caetano.
O levantamento foi apresentado em uma reunião na terça-feira, 24, entre a diretoria da Firjan, industriais e o secretário de Energia e Economia do Mar do Estado do Rio, Hugo Leal.
O secretário destacou que o panorama energético fluminense é fundamental para o desenvolvimento econômico e ressaltou a necessidade de se investir em outras energias além da fóssil. "Não podemos abrir mão do petróleo e gás, nossos principais ativos. Mas não podemos perder as perspectivas das energias renováveis. Temos a energia solar, a eólica offshore, o biogás e o biometano, a produção do hidrogênio e fertilizantes", afirmou.
Além disso, Leal ressaltou as oportunidades na economia do mar para estimular o setor naval, abatido desde que a Petrobras passou a encomendar equipamentos (sondas, plataformas) fora do País.
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