Publicado 30/01/2023 05:00
O mercado de automóveis no Rio de Janeiro segue aquecido neste início de ano. Porém, com o aumento da inflação e as elevadas taxas de juros dos financiamentos, O Dia ouviu especialistas para ajudar o consumidor na hora de comprar o tão sonhado carro, seja ele novo ou usado.
As vendas de automóveis em todo o país tiveram crescimento de 1,22% em 2022, com o emplacamento de 1,5 milhão de carros, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Para este ano, as projeções do mercado indicam a repetição do desempenho.
Se o consumidor está em dúvida se deve ou não comprar um automóvel, o especialista em finanças e planejador financeiro Marlon Glaciano diz que atualmente a melhor pergunta a se fazer é sobre a “necessidade” de se adquirir um veículo.
“Atualmente, podemos substituir a palavra ‘momento’ por ‘necessidade’, quando analisamos a compra de um carro. Com tantas opções disponíveis como transporte de aplicativo ou carro por locação, é necessário avaliar bem a utilização do veículo para tomar a melhor decisão”, alerta Glaciano.
Para o especialista, é importante considerar a quilometragem semanal necessária, o valor do veículo, a mobilidade no bairro de residência e os custos com seguro, combustível, manutenção e impostos.
Devido às elevadas taxas de juros na economia brasileira, Glaciano alerta que obter um automóvel por meio de financiamento pode não ser a melhor solução. Uma opção mais viável nos dias atuais é o consórcio.
“O melhor financiamento é o que tem a menor taxa, mas financiar não é a melhor opção. É importante criar um planejamento financeiro para aquisição do veículo, utilizando prioritariamente o autofinanciamento, também conhecido como consórcio. Nesta modalidade a taxa de juros, também conhecida como taxa de administração, é aplicada sobre o valor total do bem — diferente do financiamento onde teremos uma taxa de juros mensal e que elevará demais o custo de aquisição”, explica.
A dica para não acabar contraindo dívidas após realizar o sonho do carro novo é negociar a menor taxa e obter uma parcela que caiba no orçamento mensal da família.
Se o consumidor aguarda apenas uma oportunidade, o especialista indica os feirões de carro como uma boa opção. “Os feirões são uma ótima oportunidade, tendo em vista uma redução no valor do carro devido a necessidade de troca da frota. Um ponto importante nesse caso será observar a quilometragem rodada, evitando um alto custo com manutenção.”
A bancária Amanda Melo, de 32 anos, pretende comprar um carro seminovo, modelo SUV, e dá outras dicas. “Eu pesquiso os carros on-line. Para evitar golpes, sempre vou até a concessionária e procuro indicações de vendedores e lojas com pessoas conhecidas. As taxa de juros estão bem elevadas. Então melhor é conseguir financiar pela menor quantidade de tempo", sugere.
As vendas de automóveis em todo o país tiveram crescimento de 1,22% em 2022, com o emplacamento de 1,5 milhão de carros, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Para este ano, as projeções do mercado indicam a repetição do desempenho.
Se o consumidor está em dúvida se deve ou não comprar um automóvel, o especialista em finanças e planejador financeiro Marlon Glaciano diz que atualmente a melhor pergunta a se fazer é sobre a “necessidade” de se adquirir um veículo.
“Atualmente, podemos substituir a palavra ‘momento’ por ‘necessidade’, quando analisamos a compra de um carro. Com tantas opções disponíveis como transporte de aplicativo ou carro por locação, é necessário avaliar bem a utilização do veículo para tomar a melhor decisão”, alerta Glaciano.
Para o especialista, é importante considerar a quilometragem semanal necessária, o valor do veículo, a mobilidade no bairro de residência e os custos com seguro, combustível, manutenção e impostos.
Devido às elevadas taxas de juros na economia brasileira, Glaciano alerta que obter um automóvel por meio de financiamento pode não ser a melhor solução. Uma opção mais viável nos dias atuais é o consórcio.
“O melhor financiamento é o que tem a menor taxa, mas financiar não é a melhor opção. É importante criar um planejamento financeiro para aquisição do veículo, utilizando prioritariamente o autofinanciamento, também conhecido como consórcio. Nesta modalidade a taxa de juros, também conhecida como taxa de administração, é aplicada sobre o valor total do bem — diferente do financiamento onde teremos uma taxa de juros mensal e que elevará demais o custo de aquisição”, explica.
A dica para não acabar contraindo dívidas após realizar o sonho do carro novo é negociar a menor taxa e obter uma parcela que caiba no orçamento mensal da família.
Se o consumidor aguarda apenas uma oportunidade, o especialista indica os feirões de carro como uma boa opção. “Os feirões são uma ótima oportunidade, tendo em vista uma redução no valor do carro devido a necessidade de troca da frota. Um ponto importante nesse caso será observar a quilometragem rodada, evitando um alto custo com manutenção.”
A bancária Amanda Melo, de 32 anos, pretende comprar um carro seminovo, modelo SUV, e dá outras dicas. “Eu pesquiso os carros on-line. Para evitar golpes, sempre vou até a concessionária e procuro indicações de vendedores e lojas com pessoas conhecidas. As taxa de juros estão bem elevadas. Então melhor é conseguir financiar pela menor quantidade de tempo", sugere.
*Estagiária sob supervisão de Marlucio Luna
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