Publicado 13/02/2023 12:21
O Sindicato dos Bancários do Rio marcou para esta terça-feira, 14, às 11 horas, um protesto contra a autonomia do Banco Central (BC) , que também tem como pauta a redução dos juros e a destituição do presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.
Além do sindicalistas, o protesto contará com apoio de membros do PT, PSOL e PCdoB. E ainda da CUT, MST, Força Sindical, das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, entre outras organizações (a maior parte de origem sindical).
"O Brasil possui há décadas, a mais alta de juros do planeta. Com a promessa de reduzir a Selic (taxa básica) e controlar a inflação, com a chamada 'autonomia' do Banco Central implementada pelo então ministro da economia do governo Bolsonaro, Paulo Gudes, a cartilha neoliberal prometia juros mais baixos. No entanto, na prática, o BC, controlado hoje pelo sistema financeiro, eleva ainda mais a Selic e não ajuda a controlar a inflação", diz a nota convocatória .
A nota classifica a autonomia do BC como "farsa" e diz que os juros “travam o crescimento, aumentam o desemprego, a fome e enchem os bolsos dos rentistas.
Campos Neto foi criticado por ter “comprometimento com Jair Bolsonaro” e com o capital financeiro. Ainda segundo o documento, ele estaria trabalhando contra o atual governo.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, José Ferreira, defendeu a proposta de mobilização dos trabalhadores.
"Só para se ter ideia, nos EUA, houve forte reação da sociedade quando o Fed, o Banco Central de lá, elevou a taxa básica para 4,5% no ano passado. Abraçamos essa ideia da Contraf-CUT de realizarmos protestos contra estes patamares absurdos dos juros. A sociedade e o país não podem pagar tão caro para continuar bancando lucros exorbitantes para que banqueiros e especuladores ganhem mais dinheiro sem gerar emprego e agravem ainda mais a crise do país”, disse.
A nota classifica a autonomia do BC como "farsa" e diz que os juros “travam o crescimento, aumentam o desemprego, a fome e enchem os bolsos dos rentistas.
Campos Neto foi criticado por ter “comprometimento com Jair Bolsonaro” e com o capital financeiro. Ainda segundo o documento, ele estaria trabalhando contra o atual governo.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, José Ferreira, defendeu a proposta de mobilização dos trabalhadores.
"Só para se ter ideia, nos EUA, houve forte reação da sociedade quando o Fed, o Banco Central de lá, elevou a taxa básica para 4,5% no ano passado. Abraçamos essa ideia da Contraf-CUT de realizarmos protestos contra estes patamares absurdos dos juros. A sociedade e o país não podem pagar tão caro para continuar bancando lucros exorbitantes para que banqueiros e especuladores ganhem mais dinheiro sem gerar emprego e agravem ainda mais a crise do país”, disse.
O Banco Central está na mira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por manter os juros no patamar de 13,75%. Campos Neto também foi alvo de críticas do presidente, que alega "não haver justificativa" para manter a Selic em patamar tão elevado.
Um grupo de economistas publicou uma carta conjunta na quinta-feira, 9, cobrando "razoabilidade" do Banco Central para reduzir a taxa básica de juros.
Um grupo de economistas publicou uma carta conjunta na quinta-feira, 9, cobrando "razoabilidade" do Banco Central para reduzir a taxa básica de juros.
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