Publicado 21/03/2023 11:53 | Atualizado 21/03/2023 11:55
Os brasileiros ficaram mais propensos às compras em março, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF) avançou 0,8% em relação a fevereiro, já descontados os efeitos sazonais, para o patamar de 96,7 pontos, maior nível desde março de 2020.
"Embora tenha mantido tendência de alta, o avanço foi o menos expressivo em um ano, e a intenção de consumo segue abaixo da zona de avaliação positiva (100 pontos) desde 2015", ponderou a CNC, em nota oficial. Na comparação com março de 2022, o ICF subiu 23,7%.
Na passagem de fevereiro para março, seis dos sete componentes do ICF registraram expansão: Emprego atual (alta de 0,6%, para 120,5 pontos), Renda atual (1,7%, para 112,5 pontos), Nível de consumo atual (2,3%, para 80,3 pontos), Perspectiva profissional (0,7%, para 113,3 pontos), Perspectiva de consumo (3,2%, para 103,6 pontos) e Momento para consumo de bens duráveis (3,1%, para 56,0 pontos).
O único componente com retração no mês foi o de Acesso ao crédito, recuo de 0,8%, para 90,5 pontos. Em março, 37% das famílias declararam que o acesso ao crédito estava mais difícil. Além disso, três em cada quatro consumidores consideraram que o momento não é favorável para aquisição de bens duráveis.
"O crédito está mais caro e seleto, principalmente para os consumidores de menor renda, e tem levado cada vez mais famílias a repensar compras de longo prazo", avaliou a economista Izis Ferreira, responsável pelo estudo da CNC, em nota oficial.
A entidade ressaltou que a perspectiva de consumo se destacou com o maior crescimento mensal pelo terceiro mês consecutivo.
Desde outubro do ano passado, a perspectiva de consumo tem avançado mais que o nível de consumo atual. Segundo a CNC, o movimento revela que "as famílias anseiam por condições de consumo melhores no futuro".
No mês de março, a intenção de consumo cresceu mais entre os mais ricos: na faixa de renda acima de 10 salários mínimos mensais, houve elevação de 2,2%, ante um aumento de apenas 0,7% no grupo com renda mensal de até 10 salários mínimos.
"Já em relação à satisfação com o emprego atual, o índice avançou mais entre consumidores de rendas média e baixa no primeiro trimestre, enquanto acumulou queda no mesmo período entre os de renda elevada", apontou a nota da CNC.
"Embora tenha mantido tendência de alta, o avanço foi o menos expressivo em um ano, e a intenção de consumo segue abaixo da zona de avaliação positiva (100 pontos) desde 2015", ponderou a CNC, em nota oficial. Na comparação com março de 2022, o ICF subiu 23,7%.
Na passagem de fevereiro para março, seis dos sete componentes do ICF registraram expansão: Emprego atual (alta de 0,6%, para 120,5 pontos), Renda atual (1,7%, para 112,5 pontos), Nível de consumo atual (2,3%, para 80,3 pontos), Perspectiva profissional (0,7%, para 113,3 pontos), Perspectiva de consumo (3,2%, para 103,6 pontos) e Momento para consumo de bens duráveis (3,1%, para 56,0 pontos).
O único componente com retração no mês foi o de Acesso ao crédito, recuo de 0,8%, para 90,5 pontos. Em março, 37% das famílias declararam que o acesso ao crédito estava mais difícil. Além disso, três em cada quatro consumidores consideraram que o momento não é favorável para aquisição de bens duráveis.
"O crédito está mais caro e seleto, principalmente para os consumidores de menor renda, e tem levado cada vez mais famílias a repensar compras de longo prazo", avaliou a economista Izis Ferreira, responsável pelo estudo da CNC, em nota oficial.
A entidade ressaltou que a perspectiva de consumo se destacou com o maior crescimento mensal pelo terceiro mês consecutivo.
Desde outubro do ano passado, a perspectiva de consumo tem avançado mais que o nível de consumo atual. Segundo a CNC, o movimento revela que "as famílias anseiam por condições de consumo melhores no futuro".
No mês de março, a intenção de consumo cresceu mais entre os mais ricos: na faixa de renda acima de 10 salários mínimos mensais, houve elevação de 2,2%, ante um aumento de apenas 0,7% no grupo com renda mensal de até 10 salários mínimos.
"Já em relação à satisfação com o emprego atual, o índice avançou mais entre consumidores de rendas média e baixa no primeiro trimestre, enquanto acumulou queda no mesmo período entre os de renda elevada", apontou a nota da CNC.
"Ou seja, cresce mais entre os consumidores com maior renda a frustração em relação ao emprego. O mercado de trabalho tem contratado pessoas com menor nível de escolaridade e menores salários, consumidores nas faixas de menor renda", acrescentou a confederação.
Quanto ao recorte de gênero, a intenção de consumo das mulheres cresceu 1,5% em março, para o patamar de 95,2 pontos, resultado ainda aquém dos 97,9 pontos verificados entre os homens, embora o aumento no apetite às compras em março tenha sido mais brando, 0,6%.
Quanto ao recorte de gênero, a intenção de consumo das mulheres cresceu 1,5% em março, para o patamar de 95,2 pontos, resultado ainda aquém dos 97,9 pontos verificados entre os homens, embora o aumento no apetite às compras em março tenha sido mais brando, 0,6%.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.