Ministro da Fazenda, Fernado HaddadValter Campanato/Agência Brasil
Publicado 08/04/2023 11:19
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que nem o Ministério de Minas e Energia (MME) e nem a Petrobras apresentaram à pasta a nova política de preços de combustíveis e a distribuição de dividendos da estatal. "A gente vai se debruçar sobre uma proposta concreta", afirmou à Folha de S.Paulo. A entrevista foi concedida na última quinta-feira, 6, mas publicada na edição deste sábado, 8, do jornal.
Nesta semana, causou ruído declarações do chefe do MME, Alexandre Silveira, sobre mudanças no Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras. A estatal teve de vir a público, por meio de comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), dizer que não recebeu proposta do ministério. O Conselho de Administração também escreveu uma carta cobrando do órgão uma "diretriz de preços", conforme o Broadcast mostrou.
"O Ministério de Minas e Energia não apresentou um desenho claro para que pudéssemos discutir", disse Haddad à Folha, emendando que qualquer assunto econômico será debatido quando as áreas correlatas tiverem uma proposta formal.
"No caso do saneamento, por exemplo, o Ministério das Cidades apresentou uma proposta. Conversamos com o setor privado, estados, municípios e chegamos a um decreto assinado ontem quarta-feira, dia 5 de março, que foi celebrado como uma coisa positiva para o setor de saneamento, mantendo o comprometimento de universalização para 2033, com uma flexibilidade maior que o decreto anterior", exemplificou o ministro.
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