Publicado 13/04/2023 16:58 | Atualizado 13/04/2023 17:00
Com creme, açúcar, adoçante, chocolate, ou até mesmo puro, o insubstituível cafezinho está em alta no Estado. Com incentivos do governo, no Dia Mundial do Café, comemorado nesta sexta, 14, os produtores do Rio de Janeiro festejam os avanços no setor. Não é para menos. Em 2022 houve um aumento de 127% no faturamento anual comparado ao ano anterior. Parte deste sucesso deve-se ao trabalho desenvolvido pela Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio) e parceiros, que prestam assistência técnica de qualidade e valorização do produto.
"A cultura do café no Rio de Janeiro vem movimentando a economia do Estado, gerando emprego e renda, especialmente no interior. Olhamos para esse produtor com carinho, criando linhas especiais de crédito além de dar condições para escoar a produção com projetos de infraestrutura e melhores estradas. É importante que o setor cresça ainda mais para que o estado continue avançando", destaca o governador Cláudio Castro.
O Rio de Janeiro produz anualmente 300 mil sacas de café, sendo a Região Noroeste líder, com mais de 80% da produção. Os municípios de Varre-Sai, Porciúncula, Natividade e Bom Jesus do Itabapoana são os principais destaques. Nessas cidades, o café também movimenta o turismo, com diversos tipos de atividades culturais.
A cafeicultura da Região Noroeste está em plena expansão, inclusive, com uma estimativa de que tenham sido plantados, no ano de 2022, aproximadamente 3 milhões de pés de café, refletindo em uma área plantada de mais de 500 hectares. Na sequência vem a Região Serrana, com o equivalente a 14,8% da produção colhida e 12% do faturamento bruto estadual com a cafeicultura.
Neste cenário animador, várias atividades tem sido desenvolvidas pelo Estado junto aos produtores, como assistência técnica aos produtores rurais — desde a produção de mudas até a comercialização do produto final —, campanha de análises de solos e visitas de técnicos para falar sobre tecnologias aplicadas à cafeicultura.
"É realizado um trabalho em conjunto com a Emater-Rio, em prol do desenvolvimento do café aqui no nosso estado. A cafeicultura fluminense é referência em qualidade, nossos produtores podem contar com todo o suporte da pasta para ajudar no fortalecimento da cadeia produtiva do café", enfatiza o secretário estadual de Agricultura, Dr. Flávio.
Café de Porciúncula representa o Brasil em Paris
"A cultura do café no Rio de Janeiro vem movimentando a economia do Estado, gerando emprego e renda, especialmente no interior. Olhamos para esse produtor com carinho, criando linhas especiais de crédito além de dar condições para escoar a produção com projetos de infraestrutura e melhores estradas. É importante que o setor cresça ainda mais para que o estado continue avançando", destaca o governador Cláudio Castro.
O Rio de Janeiro produz anualmente 300 mil sacas de café, sendo a Região Noroeste líder, com mais de 80% da produção. Os municípios de Varre-Sai, Porciúncula, Natividade e Bom Jesus do Itabapoana são os principais destaques. Nessas cidades, o café também movimenta o turismo, com diversos tipos de atividades culturais.
A cafeicultura da Região Noroeste está em plena expansão, inclusive, com uma estimativa de que tenham sido plantados, no ano de 2022, aproximadamente 3 milhões de pés de café, refletindo em uma área plantada de mais de 500 hectares. Na sequência vem a Região Serrana, com o equivalente a 14,8% da produção colhida e 12% do faturamento bruto estadual com a cafeicultura.
Neste cenário animador, várias atividades tem sido desenvolvidas pelo Estado junto aos produtores, como assistência técnica aos produtores rurais — desde a produção de mudas até a comercialização do produto final —, campanha de análises de solos e visitas de técnicos para falar sobre tecnologias aplicadas à cafeicultura.
"É realizado um trabalho em conjunto com a Emater-Rio, em prol do desenvolvimento do café aqui no nosso estado. A cafeicultura fluminense é referência em qualidade, nossos produtores podem contar com todo o suporte da pasta para ajudar no fortalecimento da cadeia produtiva do café", enfatiza o secretário estadual de Agricultura, Dr. Flávio.
Café de Porciúncula representa o Brasil em Paris
Destaque no Rio de Janeiro, o café Iranita, de Porciúncula, selo ouro pela Emater-Rio, foi o grande vencedor do concurso de melhor café torrado para expresso no Rio Coffee Nation 2021, um encontro dedicado aos cafés especiais e orgânicos do Brasil. Com a vitória, o produto foi apresentado em Paris naquele ano, no Paris Coffee Show.
A agrônoma Ana Regina Majzoub administra a cafeicultura e afirma que a ajuda do Estado por meio do Programa Prosperar, que oferece linha de crédito para que produtores rurais possam obter financiamento com juros baixos e investir em maquinário e nos demais insumos necessários para o crescimento do negócio foi fundamental.
"Com o financiamento pude montar a nossa própria torrefação, que antes era terceirizada. Assim ficou mais fácil de trabalhar, pois pudemos fazer mais testes com mais lotes. Além disso, a Secretaria de Agricultura está sempre apoiando os projetos da área do café e vários encontros para se discutir sobre a cafeicultura da região. Assim conseguimos produzir um café de qualidade, um café especial. O grande segredo do bom café é ter um cuidado especial na hora da secagem, além de manter a qualidade do grão", explica Ana Regina.
Linhas de crédito
A agrônoma Ana Regina Majzoub administra a cafeicultura e afirma que a ajuda do Estado por meio do Programa Prosperar, que oferece linha de crédito para que produtores rurais possam obter financiamento com juros baixos e investir em maquinário e nos demais insumos necessários para o crescimento do negócio foi fundamental.
"Com o financiamento pude montar a nossa própria torrefação, que antes era terceirizada. Assim ficou mais fácil de trabalhar, pois pudemos fazer mais testes com mais lotes. Além disso, a Secretaria de Agricultura está sempre apoiando os projetos da área do café e vários encontros para se discutir sobre a cafeicultura da região. Assim conseguimos produzir um café de qualidade, um café especial. O grande segredo do bom café é ter um cuidado especial na hora da secagem, além de manter a qualidade do grão", explica Ana Regina.
Linhas de crédito
O governo estadual disponibiliza o Agrofundo para os produtores rurais, com diversos seguimentos como o Rio Leite para produtores de leite, o Rio Café, para os de Café, o Prosperar, para a agroindustria, o Florescer, para produtores de flores e o Frutificar, para produtores de frutas, entre outros.
O Rio Café é um programa de financiamento do Governo do Estado que financia até R$ 30 mil por produtor a juros de 2% ao ano e tem a linha de investimentos, na qual o produtor pode implantar uma estrutura de secagem, por exemplo. A linha de custeio pode ser paga em até 20 meses e o investimento, em até cinco anos.
O Programa Prosperar tem como base as legislações sanitárias e tributárias adequadas à pequena agroindústria, crédito para investimento e custeio, inclusão dos produtos no mercado formal, incentivos fiscais, incentivo à organização de agroindústrias, capacitação de produtores em processamento e gestão do empreendimento e inserção das propriedades nos circuitos de turismo rural. O programa financia até R$ 100 mil, com cinco anos para pagar, carência de 12 meses e juros de 2% ao ano.
O Rio Café é um programa de financiamento do Governo do Estado que financia até R$ 30 mil por produtor a juros de 2% ao ano e tem a linha de investimentos, na qual o produtor pode implantar uma estrutura de secagem, por exemplo. A linha de custeio pode ser paga em até 20 meses e o investimento, em até cinco anos.
O Programa Prosperar tem como base as legislações sanitárias e tributárias adequadas à pequena agroindústria, crédito para investimento e custeio, inclusão dos produtos no mercado formal, incentivos fiscais, incentivo à organização de agroindústrias, capacitação de produtores em processamento e gestão do empreendimento e inserção das propriedades nos circuitos de turismo rural. O programa financia até R$ 100 mil, com cinco anos para pagar, carência de 12 meses e juros de 2% ao ano.
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