Publicado 18/04/2023 11:12
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou na manhã desta terça-feira, 18, que as recentes falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a guerra na Ucrânia têm a ver com "interesses econômicos" e que o mandatário está "aliado com a paz". Padilha também ponderou que os comentários de Lula não devem afetar a votação do novo arcabouço fiscal no Congresso.
"O Brasil tem postura independente, o que Lula fala tem a ver com interesses econômicos. O presidente está aliado com a paz", afirmou Padilha à CBN. "Tenho certeza que não afetará a votação do arcabouço", completou.
As declarações do presidente sobre o conflito armado entre Rússia e Ucrânia, em entrevista nos Emirados Árabes no domingo, 16, repercutiram mal internacionalmente — Lula insinuou que os Estados Unidos e a União Europeia teriam agido de forma a prolongar a guerra.
"O presidente Putin (Vladimir, da Rússia) não toma iniciativa de paz. O Zelensky (presidente da Ucrânia) não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando contribuição para a continuidade dessa guerra", disse Lula na ocasião. "A construção da guerra foi mais fácil do que será a saída da guerra. Porque a decisão da guerra foi tomada por dois países", declarou.
As falas do presidente emergem em meio à recente visita da comitiva presidencial brasileira à China, desafeto carimbado do Ocidente, e à vinda do ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, ao Brasil nesta semana.
"O Brasil tem postura independente, o que Lula fala tem a ver com interesses econômicos. O presidente está aliado com a paz", afirmou Padilha à CBN. "Tenho certeza que não afetará a votação do arcabouço", completou.
As declarações do presidente sobre o conflito armado entre Rússia e Ucrânia, em entrevista nos Emirados Árabes no domingo, 16, repercutiram mal internacionalmente — Lula insinuou que os Estados Unidos e a União Europeia teriam agido de forma a prolongar a guerra.
"O presidente Putin (Vladimir, da Rússia) não toma iniciativa de paz. O Zelensky (presidente da Ucrânia) não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando contribuição para a continuidade dessa guerra", disse Lula na ocasião. "A construção da guerra foi mais fácil do que será a saída da guerra. Porque a decisão da guerra foi tomada por dois países", declarou.
As falas do presidente emergem em meio à recente visita da comitiva presidencial brasileira à China, desafeto carimbado do Ocidente, e à vinda do ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, ao Brasil nesta semana.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.