Campos Neto negou que atas do Copom tenham conteúdo políticoMarcelo Camargo/Agência Brasil
Publicado 25/04/2023 12:06
Publicidade
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, rechaçou nesta terça-feira, 25, as críticas de que a autoridade monetária teria passado a mandar recados políticos por meio dos comunicados e atas do Copom. "As palavras da comunicação do Copom passaram a ser objeto político. Mas temos um padrão que não mudou, usado no mundo todo. O comunicado do Copom é muito técnico e cada palavra faz muita diferença", argumentou, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Campos Neto também rebateu as críticas de que o BC "nunca cumpre" a meta de inflação. "Não é verdade que Brasil estoure a meta mais que outros países. O Brasil estourou meta sete vezes. Na Colômbia e no Peru, por exemplo, foram oito", acrescentou.
O presidente do BC lembrou ainda que grande parte dos países do mundo têm metas de inflação entre 2% e 3%, e destacou que pouquíssimos BCs do mundo entregaram suas metas no ano passado.
"As desonerações de 2022 fizeram com que saíssemos de 'corredor' da meta em 2023", completou Campos Neto.
Publicidade
Leia mais