Publicado 25/04/2023 18:02
Em discurso em um fórum de empresários em Madri, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, 25, que quer atrair investimentos em novos negócios no Brasil, em especial em energias renováveis — como hidrogênio verde, usinas eólicas, de biomassa e energia solar. Para isso, ele afirmou que o Brasil voltou a oferecer credibilidade e estabilidade política, econômica e social, além de previsibilidade jurídica com o fortalecimento de marcos regulatórios.
Ele citou ainda o programa de projetos em infraestrutura que será lançado pelo governo federal no próximo mês. “Pedi para que cada governador apresentasse os três projetos mais importantes para o seu estado e, com esses projetos, vamos sair internamente e vamos sair ao mundo oferecendo a oportunidade investimento”, disse. “O aperfeiçoamento da infraestrutura logística é um desafio que o Brasil deve enfrentar para consolidar seu desenvolvimento. Vamos superar os gargalos que minam a competitividade brasileira”, acrescentou.
Ele citou ainda o programa de projetos em infraestrutura que será lançado pelo governo federal no próximo mês. “Pedi para que cada governador apresentasse os três projetos mais importantes para o seu estado e, com esses projetos, vamos sair internamente e vamos sair ao mundo oferecendo a oportunidade investimento”, disse. “O aperfeiçoamento da infraestrutura logística é um desafio que o Brasil deve enfrentar para consolidar seu desenvolvimento. Vamos superar os gargalos que minam a competitividade brasileira”, acrescentou.
O apoio à inovação e à indústria do conhecimento também foi destacado por Lula em seu discurso. Entretanto, para ele, a competitividade que o Brasil quer “não pode resultar na redução da renda dos trabalhadores, na diminuição do emprego formal, na restrição da liberdade dos trabalhadores ou desmonte das políticas públicas”.
“Queremos reproduzir nos setores secundário e terciário da economia a exitosa experiência que fez do Brasil uma potência agropecuária, produtora de alimentos e agroenergia, agregando as condições naturais do país à eficiência do trabalho, da ciência e da tecnologia e de políticas públicas eficazes”, disse. “Todas as medidas domésticas são complementadas com ações de fortalecimento do comércio exterior, com ampliação mercados e iniciativas nos organismos multilaterais, a fim de deter a marcha insensata do protecionismo no mundo”, acrescentou.
O presidente criticou, novamente, o patamar da taxa Selic, os juros básicos da economia, por encarecer o crédito e dificultar os investimentos no país. A Selic está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. No mês passado, pela quinta vez seguida, o Banco Central não mexeu na taxa, que permanece nesse nível desde agosto do ano passado. “Espero que a Espanha coloque dinheiro para emprestar mais barato, para podermos ter empresários que vêm aqui buscar dinheiro emprestado”, disse Lula.
A Espanha é o segundo país que mais investe no Brasil, atrás dos Estados Unidos. Durante seu discurso, Lula citou casos de sucesso de empresas espanholas no Brasil, como a Telefônica e o Banco Santander.
“Esse sucesso não é só medido pelo resultado financeiro da companhia ou pelos lucros aos seus acionistas, é medido, sobretudo, pelo impacto positivo que trazem à sociedade na qual estão inseridas, por meio da geração de emprego e distribuição de renda”, disse o presidente. “A estabilidade política e o crescimento da economia brasileira voltarão a fazer excelentes retornos as empresas espanholas”, acrescentou.
Hoje, a presidência da União Europeia (UE) está com a Suécia e, a partir de julho, será da Espanha. Nesse sentido, Lula destacou que ambos os países estão engajados na conclusão do acordo Mercosul-UE, cuja finalização se arrasta há anos.
“É um acordo importante para todos e queremos que seja equilibrado e que contribua para a reindustrialização do Brasil”, disse o presidente. Há uma expectativa de que o acordo possa ser concluído ainda em 2023.
Aprovado em 2019, após 20 anos de negociações, o acordo Mercosul-UE precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor. Uma tramitação que envolve 31 países.
“Queremos reproduzir nos setores secundário e terciário da economia a exitosa experiência que fez do Brasil uma potência agropecuária, produtora de alimentos e agroenergia, agregando as condições naturais do país à eficiência do trabalho, da ciência e da tecnologia e de políticas públicas eficazes”, disse. “Todas as medidas domésticas são complementadas com ações de fortalecimento do comércio exterior, com ampliação mercados e iniciativas nos organismos multilaterais, a fim de deter a marcha insensata do protecionismo no mundo”, acrescentou.
O presidente criticou, novamente, o patamar da taxa Selic, os juros básicos da economia, por encarecer o crédito e dificultar os investimentos no país. A Selic está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. No mês passado, pela quinta vez seguida, o Banco Central não mexeu na taxa, que permanece nesse nível desde agosto do ano passado. “Espero que a Espanha coloque dinheiro para emprestar mais barato, para podermos ter empresários que vêm aqui buscar dinheiro emprestado”, disse Lula.
A Espanha é o segundo país que mais investe no Brasil, atrás dos Estados Unidos. Durante seu discurso, Lula citou casos de sucesso de empresas espanholas no Brasil, como a Telefônica e o Banco Santander.
“Esse sucesso não é só medido pelo resultado financeiro da companhia ou pelos lucros aos seus acionistas, é medido, sobretudo, pelo impacto positivo que trazem à sociedade na qual estão inseridas, por meio da geração de emprego e distribuição de renda”, disse o presidente. “A estabilidade política e o crescimento da economia brasileira voltarão a fazer excelentes retornos as empresas espanholas”, acrescentou.
Hoje, a presidência da União Europeia (UE) está com a Suécia e, a partir de julho, será da Espanha. Nesse sentido, Lula destacou que ambos os países estão engajados na conclusão do acordo Mercosul-UE, cuja finalização se arrasta há anos.
“É um acordo importante para todos e queremos que seja equilibrado e que contribua para a reindustrialização do Brasil”, disse o presidente. Há uma expectativa de que o acordo possa ser concluído ainda em 2023.
Aprovado em 2019, após 20 anos de negociações, o acordo Mercosul-UE precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor. Uma tramitação que envolve 31 países.
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