Publicado 23/05/2023 13:49
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, elogiou nesta terça-feira, 23, a ideia de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) como forma de financiamento para sua pasta. Segundo ele, o imposto é "um dos mais justos já criados no Brasil", no entanto, ressaltou que a decisão de recriá-lo cabe ao Congresso Nacional.
A Confederação Nacional de Serviços apresentou a Lupi uma proposta sugerindo a volta da CPMF para financiar a Previdência.
"Não depende de mim. Não posso garantir retorno daquilo que depende do Congresso. Como sou um democrata, escuto todos. Veio aqui, apresentou a proposta, eu disse que vamos examinar com a parte técnica. Depois, tem que ir para os ministérios da Fazenda e do Planejamento, e a palavra final será no Congresso. É discussão. Estou sempre estou aberto a ouvir e discutir", disse ele em entrevista à Rádio Gaúcha Zero Hora.
"Não sei ainda porque os técnicos não apresentaram definição. A minha opinião pessoal é que a CPMF é um dos impostos mais justos já criados no Brasil. É sobre aquele que faz movimentação financeira. Quem faz mais, paga mais. Quem faz menos, paga menos", completou.
O ministro também comentou que segue com a ideia de realizar uma "antirreforma" da Previdência.
"Não falei em revisões, falei em antirreforma. Se eu faleço amanhã, minha companheira vai receber, em média, 60% que eu ganhava. Acho injusto. Quem achar justo, discuta com a sociedade. Por que não pode se discutir isso em uma democracia?", questionou.
"Não falei em revisões, falei em antirreforma. Se eu faleço amanhã, minha companheira vai receber, em média, 60% que eu ganhava. Acho injusto. Quem achar justo, discuta com a sociedade. Por que não pode se discutir isso em uma democracia?", questionou.
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