Rio de Janeiro registrou 18 mil novos postos de trabalho formais em abrilMarcelo Camargo/Agência Brasil
Publicado 01/06/2023 16:03
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O Rio de Janeiro é a terceira Unidade da Federação com maior saldo positivo na criação de empregos formais em abril, tendo registrado 18.114 postos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quarta-feira, 31/5, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Abril foi marcado pelo recorde histórico de 43 milhões de empregos formais no Brasil, o maior patamar já registrado pelo Novo Caged, com o país tendo registrado um saldo positivo de 180 mil novos postos de trabalho. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2023 foram criados 705,7 mil empregos com carteira assinada em todo o Brasil.

O desempenho do Rio de Janeiro ajudou a Região Sudeste a se destacar como a que mais gerou empregos formais em abril em todo o país, com um saldo de 106.250 novos postos. São Paulo, na liderança do ranking nacional, fechou o quarto mês do ano tendo registrado a geração de 54.910 vagas, seguido por Minas Gerais, que aparece na segunda colocação, com saldo de 27.438 postos.

Atividades
Os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldo positivo em abril. O setor de serviços foi o que teve melhor desempenho, responsável por 103 mil novos empregos formais. Na sequência, aparecem comércio (27,5 mil), construção (26,9 mil), indústria (18,7 mil) e agropecuária (2,9 mil).

Todas as cinco regiões apresentaram saldo positivo e 23 Unidades da Federação fecharam abril tendo gerado novos empregos com carteira assinada. Depois do Sudeste, a Região Sul foi a segunda com maior saldo: 27,9 mil vagas, com destaque para o Rio Grande do Sul (11,4 mil). O Centro-Oeste fechou o mês com 25 mil postos formais registrados, impulsionado pelas 11,9 mil contratações em Goiás.

Na sequência, aparece a Região Nordeste. Os cinco estados que apresentaram desempenho positivo em abril foram responsáveis pela abertura de 21.401 novos postos formais de trabalho. A Bahia foi o destaque, com 11.250 empregos. Na sequência, aparecem o Ceará (4.488), o Maranhão (2.202), o Piauí (1.883) e o Rio Grande do Norte (1.578).

Entretanto, o saldo no Nordeste (11.166) foi menor do que as mais de 21 mil vagas criadas na região porque quatro estados apresentaram resultado negativo no mês, em função da redução da fabricação de açúcar, que afeta diretamente Sergipe (-569), Pernambuco (-2.423), Paraíba (-3.181) e Alagoas (-4.062).

Já a Região Norte teve saldo positivo de 10,8 mil vagas, com destaque para o Pará, onde foram criadas 6 mil novas vagas formais.
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