Publicado 07/06/2023 12:42
No Brasil, o consumidor das farmácias está cada vez mais se digitalizando, de acordo com o llevantamento realizado pelo Instituto Febrafar de pesquisa e Educação Corporativa (Ifepec), em parceria com a Unicamp. O estudo revelou um aumento significativo no percentual de clientes que afirmaram ter comprado medicamentos de forma não presencial, demonstrando uma mudança de comportamento nos hábitos de consumo.
O estudo contou com a participação de 4 mil consumidores de farmácias em todo o país. De acordo com os entrevistados, houve um salto no número de pessoas que realizaram compras de medicamentos de forma não presencial, que inclui canais como telefone, internet ou aplicativos. Em 2022, 16,8% dos entrevistados afirmaram ter feito esse tipo de compra, enquanto em 2023 esse número aumentou para 24,8%.
A pesquisa também revelou um rápido crescimento no percentual de consumidores que costumam realizar compras pela internet em outras categorias de produtos. Esse número aumentou de 11,2% em 2021 para 31,2% dos entrevistados em 2023. As principais categorias adquiridas online foram roupas (10,8%), eletrônicos (8,5%) e alimentos (7,4%).
No entanto, a digitalização vai muito além do comércio eletrônico. Para que as empresas possam aproveitar esse cenário em evolução, é necessário ampliar a visão sobre o tema da digitalização. Edison Tamascia, presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias. (Febrafar), destaca a importância de considerar a digitalização das lojas e dos processos como fundamentais para o crescimento dos empresários.
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