Relator do arcabouço fiscal, Omar AzizMarcelo Camargo/Agência Brasil
Publicado 14/06/2023 09:04 | Atualizado 14/06/2023 09:08
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O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), e o relator do arcabouço fiscal, Omar Aziz (PSD-AM), preveem pautar o texto do novo arcabouço fiscal já na próxima semana. Inicialmente, a proposta vai passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa antes de ir ao plenário. Os senadores acreditam que a nova regra será votada pela comissão entre terça-feira, 20, e quinta-feira, 22.

"O que nós acordamos é que de manhã (dia 20) vai ter uma audiência (na CAE) e vão votar logo após audiência o relatório e, caso haja pedido de vista, no dia seguinte, dia 21, nós votaremos o relatório e votaremos no mesmo dia em plenário", disse o relator, Omar Aziz, após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mas, em caso de alteração no Senado, precisa voltar à outra Casa para ser apreciado novamente. Se sancionada, a medida substituirá o teto de gastos. Nesta quinta-feira, 15, o ministro irá ao Senado conversar com líderes partidários. 

Vanderlan projeta que já seja possível votar o texto na quinta-feira, 22. Segundo ele, parlamentares da CAE pediram 24h para analisar a proposta. 
O Senado está concentrado na sabatina do indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, por isso a dificuldade em acelerar a tramitação do arcabouço. Cardoso afirmou que o calendário está "apertado", mas acha possível concluir a deliberação na CAE até dia 22.

Aziz, a fim de avançar com a proposta mais rapidamente, não deve promover mudanças no texto da Câmara. Ele disse que o Ministério da Fazenda não pediu ajustes no texto para não "protelar", (ou seja, adiar) a votação da proposta. "Eles acham que qualquer mudança vai só protelar", afirmou.  
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