Febraban: Bancos negociam mais de 2 milhões de contratos durante mutirãoMarcello Casal JrAgência Brasil
Publicado 14/06/2023 15:24
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Os bancos repactuaram 2,057 milhões contratos no Mutirão de Negociação e Orientação Financeira, que ocorreu entre os dias 1º e 31 de março de 2023, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Com isso, sobe para 26,3 milhões o número total de contratos repactuados pelo sistema bancário desde o início da pandemia, em março de 2020.
O volume de março ainda supera em 21% o resultado de março de 2022, quando 1,7 milhão de contratos foram renegociados. Já no mutirão realizado entre 1º e 30 de novembro de 2022 foram negociados 2,325 milhões de contratos.
"Mais uma vez a ação teve efeito positivo e concreto para o consumidor. A renegociação de dívidas previne o superendividamento e reduz o custo da inadimplência. Ganham todos. Além disso, fomentam a economia e contribuem para uma expansão das operações de crédito", afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban, em nota.
Segundo dados da Senacon, durante o mutirão em março foram registradas 11.700 solicitações de consumidores por renegociação e parcelamento de dívidas, das quais 5.988 (51,2%) foram dirigidas a bancos, financeiras e administradoras de cartão. O volume é maior que a somatória dos registros abertos nos dois primeiros meses do ano (8.350) nos Procons.
Já no ConsumidorGovBr, do Ministério da Justiça, 86,3% das demandas abertas pelos consumidores em março foram direcionadas a bancos, financeiras e administradoras de cartão. Cartão de crédito, crédito pessoal e empréstimos foram os assuntos mais reclamados, respondendo por 76,5% dos registros. Das demandas finalizadas (14.781), 99% foram respondidas pelas instituições financeiras em até 6 dias.
O Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira é uma iniciativa conjunta da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Banco Central do Brasil, Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons.
As ações do Mutirão acontecem nos meses de março (mês do consumidor) e de novembro desde 2019 e, por meio delas, podem ser negociadas dívidas em atraso no cartão de crédito, cheque especial e outras modalidades de crédito que não tenham bens dados em garantia, como veículos, motocicletas e imóveis.
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