Publicado 03/07/2023 09:58
Com a meta de inflação mantida em 3,0% de 2024 a 2026, as expectativas inflacionárias voltaram a cair no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 3, especialmente em prazos mais longos, que tiveram recuo significativo. Para este ano, a expectativa para o IPCA - índice de inflação oficial - na Focus caiu de 5,06% para 4,98%. Um mês antes, a mediana era de 5,69%.
Para 2024, foco da política monetária, a projeção cedeu de 3,98% para 3,92%. Há um mês, era de 4,12%. Considerando somente as 81 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2023 variou de 4,98% para 4,92%. Para 2024, por sua vez, a projeção de alta caiu de 3,94% para 3,90%, considerando 79 atualizações no período.
Nos horizontes mais longos, a mediana para o IPCA de 2025 recuou 0,20 ponto porcentual de uma só vez, de 3,80% para 3,60%. Da mesma forma, houve queda na estimativa significativa para 2026, de 3,72% para 3,50%. Há um mês, ambas as projeções eram de 4,00%
Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta inflacionária de 2026 em 3,0%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%, assim como nos anos de 2024 e 2025. Para este ano, o alvo central é de 3,25%, com piso de 1,75% e teto de 4,75%.
Com a manutenção do patamar de 3,0%, se encerra uma dúvida que trazia ansiedade ao mercado financeiro desde o início do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levantou questionamentos sobre se esse nível seria adequado à economia brasileira.
Nos horizontes mais longos, a mediana para o IPCA de 2025 recuou 0,20 ponto porcentual de uma só vez, de 3,80% para 3,60%. Da mesma forma, houve queda na estimativa significativa para 2026, de 3,72% para 3,50%. Há um mês, ambas as projeções eram de 4,00%
Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta inflacionária de 2026 em 3,0%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%, assim como nos anos de 2024 e 2025. Para este ano, o alvo central é de 3,25%, com piso de 1,75% e teto de 4,75%.
Com a manutenção do patamar de 3,0%, se encerra uma dúvida que trazia ansiedade ao mercado financeiro desde o início do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levantou questionamentos sobre se esse nível seria adequado à economia brasileira.
A incerteza sobre o tema era apontada pelo Banco Central como principal fator a explicar a desancoragem das expectativas de inflação em prazos longos, como 2025 e 2026.
Mesmo com a queda, as projeções do Boletim Focus continuam acima da meta. Para 2023, a mediana ainda indica estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022.
Mesmo com a queda, as projeções do Boletim Focus continuam acima da meta. Para 2023, a mediana ainda indica estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022.
Nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo, mas superam o alvo central de 3,0%. Atualmente, as projeções do BC para o IPCA são de 5,0% em 2023, 3,4% em 2024 e 3,1% em 2025.
Meses
Os economistas do mercado financeiro aprofundaram marginalmente a expectativa de deflação no IPCA de junho após o IPCA-15 do mês, conforme o Boletim Focus. A mediana passou de recuo de 0,09% para queda de 0,10%. Há um mês, a expectativa era de aumento de 0,30%.
Para o IPCA de julho, a estimativa cedeu de 0,30% para 0,26%, contra a mediana de 0,34% um mês antes. Para agosto, por sua vez, a previsão para o indicador subiu de 0,22% para 0,25%, de 0,23% há quatro semanas.
A expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses também avançou levemente, de 4,16% para 4,18%, de 4,60% há um mês.
Meses
Os economistas do mercado financeiro aprofundaram marginalmente a expectativa de deflação no IPCA de junho após o IPCA-15 do mês, conforme o Boletim Focus. A mediana passou de recuo de 0,09% para queda de 0,10%. Há um mês, a expectativa era de aumento de 0,30%.
Para o IPCA de julho, a estimativa cedeu de 0,30% para 0,26%, contra a mediana de 0,34% um mês antes. Para agosto, por sua vez, a previsão para o indicador subiu de 0,22% para 0,25%, de 0,23% há quatro semanas.
A expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses também avançou levemente, de 4,16% para 4,18%, de 4,60% há um mês.
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