Esferas de armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da Refinaria Duque de Caxias André Motta de Souza/Agência Petrobras
Publicado 04/07/2023 21:03 | Atualizado 04/07/2023 21:03
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São Paulo - O Instituto Nacional do Desenvolvimento da Química (idQ) estima que a ampliação da oferta de gás natural ao preço médio de US$ 6 por milhão de BTU no mercado nacional - sinalizado como piso da meta do governo dentro de seu programa "Gás para Empregar" - tem potencial de gerar R$ 70 bilhões de investimentos em novas fábricas, na retomada de produção das unidades já existentes e no desenvolvimento de produtos que atualmente são importados.
Hoje, o valor médio pago pela indústria é de US$ 16 por milhão de BTU, o que na visão da entidade torna o preço do insumo um dos mais elevados do mundo, afetando a competitividade da indústria química, hoje responsável por quase 30% do consumo industrial da molécula no País.
Em nota, a entidade cobra o aumento da competitividade e a expansão na oferta do gás natural. Também defende que isso deve acontecer norteado pelo princípio da isonomia. "Todos os setores, empresas e atores do mercado de gás natural devem ter condições iguais de preço, disponibilidade e concorrência. Nenhum privilégio pode ser dado a uma companhia, planta, associação ou setor", diz trecho do documento.
O instituto diz, ainda, que tornar o insumo mais competitivo poderá melhorar seu uso para fins energéticos e viabilizará novas cadeias produtivas, diminuindo a vulnerabilidade do País no agronegócio a partir da produção de fertilizantes.
Esses temas serão debatidos amanhã, 05, no seminário "Gás natural - Química, neoindustrialização e geração de empregos". O evento será realizado pela Frente Parlamentar da Química (FPQuímica) no Auditório Freitas Nobre, na Câmara dos Deputados, em Brasília, a partir das 8h.
O idQ é composto pelas associações Abiquim, Abiclor, Abifina, Abipla, Abiquifi, Abrafati, Croplife Brasil, Ibpvc, Sinprifert e Conselho Federal de Química.
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