Publicado 09/07/2023 05:00
A internet de alta velocidade fornecida pela tecnologia 5G completa neste mês um ano de funcionamento no Brasil. Avançada no cronograma de instalação, a rede de quinta geração já opera em aproximadamente 150 cidades do país e alcançou a marca de 10 milhões de acessos em menos da metade do tempo do que o 4G. O primeiro aniversário pode ser comemorado com uma queda nos valores dos aparelhos compatíveis, mas também há desafios para que a rede chegue aos locais onde hoje ainda não está disponível.
Segundo o Sindicato das Empresas de Telecomunicações e Conectividade (Conexis), o ritmo de crescimento do 5G mostra que o consumidor está interessado na nova tecnologia e que as empresas estão comprometidas com o desenvolvimento da economia digital do Brasil. Apenas 11 meses após o início da operação, o 5G chegou a 10,1 milhões de acessos, enquanto o 4G levou cerca de dois anos para atingir a casa dos 10 milhões.
Apesar do rápido avanço da tecnologia no Brasil, Marcos Ferrari, presidente-executivo da entidade, destaca que ainda há medidas que, se tomadas, poderiam acelerar ainda mais a expansão do 5G. A principal delas é a atualização das leis municipais de antenas.
“A nossa avaliação não podia ser mais positiva. Ainda temos alguns desafios como a atualização de leis municipais e a redução da carga de impostos, mas com diálogo com o setor público vamos avançar ainda mais. O 5G será responsável por uma verdadeira transformação digital e é importante que a gente trabalhe para que ninguém fique para trás, principalmente a população mais vulnerável”, avalia Ferrari.
Pelo edital do leilão de 5G realizado pelo governo federal em novembro de 2021, somente as 27 capitais teriam a tecnologia implantada atualmente se fossem cumpridas estritamente as obrigações previstas, mas hoje são mais de 180 municípios atendidos, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A próxima meta a ser cumprida pelo edital após a instalação do 5G nas capitais seria a disponibilização da nova tecnologia em cidades com mais de 500 mil habitantes até julho de 2025. Atualmente, todas esses 26 municípios já têm 5G de pelo menos uma das operadoras. Pelo cronograma, as operadoras têm a obrigação de atender todos o país até 2029.
“Mesmo diante de um enorme desafio para garantir a liberação da faixa de 3,5 GHz dentro do cronograma previsto no edital, a atuação da Agência garantiu significativa antecipação no processo. O que mostra a acelerada adoção da nova tecnologia”, diz Moisés Moreira, conselheiro da Anatel.
Após um ano, a Anatel já liberou a frequência em 1.610 municípios, chegando a 141 milhões de brasileiros — o que corresponde a 66,4% da população do Brasil.
Segundo o Sindicato das Empresas de Telecomunicações e Conectividade (Conexis), o ritmo de crescimento do 5G mostra que o consumidor está interessado na nova tecnologia e que as empresas estão comprometidas com o desenvolvimento da economia digital do Brasil. Apenas 11 meses após o início da operação, o 5G chegou a 10,1 milhões de acessos, enquanto o 4G levou cerca de dois anos para atingir a casa dos 10 milhões.
Apesar do rápido avanço da tecnologia no Brasil, Marcos Ferrari, presidente-executivo da entidade, destaca que ainda há medidas que, se tomadas, poderiam acelerar ainda mais a expansão do 5G. A principal delas é a atualização das leis municipais de antenas.
“A nossa avaliação não podia ser mais positiva. Ainda temos alguns desafios como a atualização de leis municipais e a redução da carga de impostos, mas com diálogo com o setor público vamos avançar ainda mais. O 5G será responsável por uma verdadeira transformação digital e é importante que a gente trabalhe para que ninguém fique para trás, principalmente a população mais vulnerável”, avalia Ferrari.
Pelo edital do leilão de 5G realizado pelo governo federal em novembro de 2021, somente as 27 capitais teriam a tecnologia implantada atualmente se fossem cumpridas estritamente as obrigações previstas, mas hoje são mais de 180 municípios atendidos, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A próxima meta a ser cumprida pelo edital após a instalação do 5G nas capitais seria a disponibilização da nova tecnologia em cidades com mais de 500 mil habitantes até julho de 2025. Atualmente, todas esses 26 municípios já têm 5G de pelo menos uma das operadoras. Pelo cronograma, as operadoras têm a obrigação de atender todos o país até 2029.
“Mesmo diante de um enorme desafio para garantir a liberação da faixa de 3,5 GHz dentro do cronograma previsto no edital, a atuação da Agência garantiu significativa antecipação no processo. O que mostra a acelerada adoção da nova tecnologia”, diz Moisés Moreira, conselheiro da Anatel.
Após um ano, a Anatel já liberou a frequência em 1.610 municípios, chegando a 141 milhões de brasileiros — o que corresponde a 66,4% da população do Brasil.
Apesar da boa avaliação da agência reguladora, algumas áreas nos municípios que já têm o 5G disponível enfrentam desafios de cobertura. Isso pode acontecer por dois motivos: falta de compatibilidade do aparelho com a nova tecnologia e proximidade da antena 5G.
5G no Rio de Janeiro
A ativação de estações depende do planejamento de cada operadora. Com mais da metade das antenas 5G no país, a TIM oferece o sinal de quinta geração em todos os bairros do Rio de Janeiro desde agosto de 2022. Além da capital, o 5G está disponível em Niterói, Belford Roxo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Campos dos Goytacazes e acaba de chegar a Petrópolis, Teresópolis e Cabo Frio.
A concorrente Vivo começou a oferecer o 5G no fim de 2021 no Estado, e, além da capital, a operadora também está presente com a tecnologia em Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaboraí, Magé, Niterói, Nova Iguaçu, Paraty e São Gonçalo. A expansão da rede 5G para outras regiões é gradual e evolui de acordo com capacidades técnicas, demanda e autorizações para instalações de antenas, acrescentou.
A Claro conta com o 5G em 100 cidades do Brasil e segue trabalhando na expansão para outras regiões. No Rio de Janeiro, a operadora é líder em clientes no Estado, com cerca de 38% de participação de mercado. Desde o lançamento, a operadora trabalha em conjunto com os principais fabricantes do mercado para trazer smartphones compatíveis acessíveis, a fim de apoiar a democratização da tecnologia, destacou a companhia.
Demanda em alta
Com o avanço do sinal, cada vez mais usuários têm buscado aparelhos compatíveis com o 5G para tirar proveito de uma experiência "significativamente melhor do que na tecnologia passada", de acordo com o gerente comercial da Tele Rio, Armando Asenjo. Segundo ele, a procura por novos aparelhos tem crescido de forma constante, em especial com a queda dos preços. Atualmente é possível comprar um celular compatível com o 5G com preço a partir de R$1299,90, ainda que os modelos mais completos cheguem a R$6.500.
"Acredito que a demanda por esses aparelhos deva continuar crescendo de forma acentuada até o final do ano", diz Asenjo. "(As vendas) demoraram um pouco para acontecer, pois os preços dos aparelhos 5G começaram muito altos, mas agora começamos e ter melhores ofertas e as vendas dessa categoria vêm crescendo".
No Magalu, houve um crescimento de 90% na venda de aparelhos 5G no último ano, passando a representar 35% do volume total do setor e 50% do faturamento na categoria smartphones. Para Fabio Gabaldo, diretor Comercial de Tecnologia e Serviços Digitais da rede varejista, há uma combinação entre o movimento liderado pela indústria e os consumidores, que querem o smartphone com a tecnologia mais avançada.
"As perspectivas para o 5G são muito positivas. Existe uma queda, de aproximadamente 20%, nos preços dos produtos, que os tornam mais acessíveis para os consumidores e levam a um volume de vendas que é quase o dobro do ano anterior. Além disso, novas marcas e novos produtos, com o ganho de escala dos processadores com tecnologia 5G, vão ajudar a movimentar ainda mais a categoria", afirma.
A ativação de estações depende do planejamento de cada operadora. Com mais da metade das antenas 5G no país, a TIM oferece o sinal de quinta geração em todos os bairros do Rio de Janeiro desde agosto de 2022. Além da capital, o 5G está disponível em Niterói, Belford Roxo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Campos dos Goytacazes e acaba de chegar a Petrópolis, Teresópolis e Cabo Frio.
A concorrente Vivo começou a oferecer o 5G no fim de 2021 no Estado, e, além da capital, a operadora também está presente com a tecnologia em Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaboraí, Magé, Niterói, Nova Iguaçu, Paraty e São Gonçalo. A expansão da rede 5G para outras regiões é gradual e evolui de acordo com capacidades técnicas, demanda e autorizações para instalações de antenas, acrescentou.
A Claro conta com o 5G em 100 cidades do Brasil e segue trabalhando na expansão para outras regiões. No Rio de Janeiro, a operadora é líder em clientes no Estado, com cerca de 38% de participação de mercado. Desde o lançamento, a operadora trabalha em conjunto com os principais fabricantes do mercado para trazer smartphones compatíveis acessíveis, a fim de apoiar a democratização da tecnologia, destacou a companhia.
Demanda em alta
Com o avanço do sinal, cada vez mais usuários têm buscado aparelhos compatíveis com o 5G para tirar proveito de uma experiência "significativamente melhor do que na tecnologia passada", de acordo com o gerente comercial da Tele Rio, Armando Asenjo. Segundo ele, a procura por novos aparelhos tem crescido de forma constante, em especial com a queda dos preços. Atualmente é possível comprar um celular compatível com o 5G com preço a partir de R$1299,90, ainda que os modelos mais completos cheguem a R$6.500.
"Acredito que a demanda por esses aparelhos deva continuar crescendo de forma acentuada até o final do ano", diz Asenjo. "(As vendas) demoraram um pouco para acontecer, pois os preços dos aparelhos 5G começaram muito altos, mas agora começamos e ter melhores ofertas e as vendas dessa categoria vêm crescendo".
No Magalu, houve um crescimento de 90% na venda de aparelhos 5G no último ano, passando a representar 35% do volume total do setor e 50% do faturamento na categoria smartphones. Para Fabio Gabaldo, diretor Comercial de Tecnologia e Serviços Digitais da rede varejista, há uma combinação entre o movimento liderado pela indústria e os consumidores, que querem o smartphone com a tecnologia mais avançada.
"As perspectivas para o 5G são muito positivas. Existe uma queda, de aproximadamente 20%, nos preços dos produtos, que os tornam mais acessíveis para os consumidores e levam a um volume de vendas que é quase o dobro do ano anterior. Além disso, novas marcas e novos produtos, com o ganho de escala dos processadores com tecnologia 5G, vão ajudar a movimentar ainda mais a categoria", afirma.
Matéria da estagiária Júlia Sofia, sob a supervisão de Marlucio Luna
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