Publicado 11/07/2023 17:56 | Atualizado 11/07/2023 17:57
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Abry Guillen, destacou nesta terça-feira, 11, que a desancoragem das estimativas do mercado para a inflação em prazos mais longos se reduziu após a manutenção do centro da meta de inflação para os próximos anos em 3,0%.
No fim de junho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação de 2026 em 3,0%, mesmo nível do centro dos alvos de 2024 e 2025. Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comunicou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai editar um decreto mudando o regime para uma meta contínua a partir de 2025, no lugar do atual sistema atrelado ano-calendário.
"No Comitê de Política Monetária (Copom), discutíamos que a desancoragem em prazos mais longos vinha de três fontes: uma possível leniência do BC, temas fiscais e o debate sobre mudanças na meta de inflação. A apresentação do arcabouço fiscal retirou o risco de cauda no fiscal e a manutenção da meta de inflação em 3,0% retoma credibilidade da meta", analisou, em palestra no Fórum Anual de Economia e Cooperativismo de Crédito, realizado em Anápolis (GO).
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