Sob o comando dos brasileiros Matheus Freire e Lucas Paiva, startup promete dominar o mercado de crédito, que pode beneficiar cerca de 46 milhões de imigrantes Divulgação
Publicado 23/07/2023 00:00
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A Ezpag é uma startup revolucionária, nascida da necessidade de apoiar e empoderar imigrantes recém-chegados aos Estados Unidos, especialmente aqueles que enfrentam desafios com a falta de histórico de crédito no país. Os fundadores, Lucas Paiva e Matheus Freire, compartilham uma visão comum de gerar oportunidades para os recém-chegados, auxiliando-os a superar barreiras financeiras em um novo ambiente cultural e geográfico.
Com uma missão clara em oferecer suporte financeiro e acesso ao crédito para aqueles que enfrentam desafios em sua nova jornada nos Estados Unidos, Ezpag enxerga o mercado como promissor, uma vez que o país conta com cerca de 46 milhões de imigrantes. Unindo as experiências e paixão pelo empreendedorismo dos fundadores, juntos irão proporcionar uma solução inovadora e indispensável para os imigrantes recém-chegados. "Nossa missão é empoderar os recém-chegados a conquistar seus objetivos financeiros em uma nova terra, abrindo portas para oportunidades que antes eram inacessíveis," afirmam os fundadores.
A Ezpag inicia suas operações focando em brasileiros e latinos, pretende movimentar cerca de 20 milhões de dólares inicialmente, compreendendo a alta demanda e necessidade de suporte nesse segmento. No entanto, seus planos incluem a expansão dos serviços para atender todas as nacionalidades, tornando-se um ponto de referência para imigrantes em busca de estabilidade financeira nos Estados Unidos.
A Ezpag tem planos ambiciosos de investir mais de 200 milhões de dólares nos próximos 4 anos, visando atender às crescentes demandas e à atual escassez de mão de obra nos EUA, que persiste quase três anos após o início da pandemia. Com mais de 3 milhões de vagas de emprego disponíveis no país, conforme relatado por Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, a empresa enxerga essa situação como uma oportunidade única, uma vez que o governo está atraindo novos imigrantes para o país, que, por sua vez, são potenciais clientes para a Ezpag. Os fundadores afirmam que sua missão é garantir que os imigrantes tenham acesso ao mesmo nível de crédito que os nativos do país, impulsionando a integração e o crescimento econômico para todos.
Sobre os Fundadores
Lucas Paiva, natural de Itaboraí e residente na maior parte de sua vida em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, trilhou uma jornada de empreendedorismo desde seus primeiros trabalhos como caixa no McDonald's e entregador de panfletos. No Brasil, dedicou-se à venda de roupas e relógios, mas enfrentou adversidades ao ser alvo de criminosos devido à sua presença ativa nas redes sociais, chegando a ser vítima de um sequestro. Diante dessas experiências, Paiva decidiu buscar um novo começo em Miami.
A adaptação em Miami não foi fácil, algo comum para muitos brasileiros que decidem recomeçar suas vidas nos Estados Unidos. Após seis meses exercendo diversos trabalhos, Paiva encontrou sua vocação ideal no ramo de vendas de celulares. Utilizando todo o conhecimento adquirido durante seus empreendimentos no Brasil, ele rapidamente se destacou, vendendo mais de 300.000 iPhones para diversos países e tornando-se o maior atacadista brasileiro do setor nos Estados Unidos.
Por outro lado, Matheus Freire, filho de pais brasileiros, nasceu nos Estados Unidos, mas foi criado boa parte de sua vida no Brasil. Determinado e com formação em Administração pela FGV, ele ingressou no mundo do empreendedorismo. Com um profundo interesse em tecnologia, Freire buscou constantemente inovar em todas as oportunidades que surgiram. Ao retornar aos Estados Unidos, começou a trabalhar em uma pequena casa de câmbio da família e, logo após, adquiriu o negócio.
Percebendo o potencial do mercado digital, Freire desenvolveu um aplicativo de remessas online que se tornou rapidamente popular entre os brasileiros. O sucesso da empresa chamou a atenção de grandes investidores, resultando na venda do negócio por 78 milhões de dólares há um ano, além de sua futura listagem na NASDAQ.
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