Publicado 31/07/2023 16:08
As aquisições de planos de saúde médico-hospitalares — terceiro maior desejo do brasileiro, de acordo com pesquisa Vox Populi encomendada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) — atingiram, em maio o maior patamar, com 50,7 milhões de beneficiários, desde quando começaram a ser mensuradas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2000. Antes disso, a maior marca havia sido registrada em dezembro de 2014 (50,5 milhões).
As informações do IESS mostram que houve crescimento de 2,4% no número de contratos, quando comparado com maio de 2022, totalizando 1,2 milhão de novos vínculos no período.
De acordo com o estudo, a alta em adesões foi puxada, especialmente, por planos de tipo coletivo empresarial. Em um ano, houve acréscimo de 1,4 milhão de contratos na modalidade (alta de 4%) — eram 32,1 milhões em maio de 2022, e saltou para 35,5 milhões, no mesmo mês deste ano.
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, a marca histórica de novas adesões se justifica por conta do peso dos planos coletivos empresariais, que estão diretamente interligados à oferta de empregos no país. “Esse tipo de plano tem grande importância, pois representa 70% do total geral de beneficiários, uma tendência que tem sido constante nos últimos meses. Além de manter o segmento aquecido, temos mais pessoas contando com o benefício”, afirma.
Mercado de trabalho aquecido
Vale destacar que o plano coletivo empresarial tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No período analisado, entre maio de 20221 e 2023, o estoque de empregos formais subiu de 41,5 para 43,3 milhões, respectivamente, um saldo de 1,7 milhão (crescimento e 4,3%).
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