Publicado 08/08/2023 11:56 | Atualizado 08/08/2023 11:57
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, elogiou a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) divulgada nesta terça-feira, 8. Segundo ela, a autoridade monetária está "de parabéns" e o texto veio "no tom certo".
"Está de parabéns o Banco Central, que agora entrou na mesma página da fala histórica do ministro (da Fazenda, Fernando) Haddad, de harmonização do monetário com o fiscal", disse ela em entrevista à 'GloboNews'.
"Está de parabéns o Banco Central, que agora entrou na mesma página da fala histórica do ministro (da Fazenda, Fernando) Haddad, de harmonização do monetário com o fiscal", disse ela em entrevista à 'GloboNews'.
"O comunicado veio no tom certo, a ata está absolutamente esclarecedora, realista, mostrando que é possível sim nas próximas três reuniões do Copom diminuir em pelo menos meio por cento a taxa de juros do Brasil para que a gente chegue ao final do ano um pouquinho abaixo de 12%", completou ela.
Na última semana, o BC decidiu pela redução de 0,50 ponto porcentual (p.p.) na taxa básica de juros (Selic) de 13,75% para 13,25% ao ano. Este foi o primeiro corte na Selic em três anos.
"Era o que faltava para que o setor privado possa pegar crédito, que está hoje empossado nos bancos, e através disso fazer a economia, através da iniciativa privada, girar e gerar emprego e renda para a população", disse Tebet.
Na última semana, o BC decidiu pela redução de 0,50 ponto porcentual (p.p.) na taxa básica de juros (Selic) de 13,75% para 13,25% ao ano. Este foi o primeiro corte na Selic em três anos.
"Era o que faltava para que o setor privado possa pegar crédito, que está hoje empossado nos bancos, e através disso fazer a economia, através da iniciativa privada, girar e gerar emprego e renda para a população", disse Tebet.
A ata afirma ser "pouco provável" que o BC realize cortes superiores a meio ponto percentual, mas sinaliza que iniciará uma redução consistente na taxa de juros.
"O Comitê julga como pouco provável uma intensificação adicional do ritmo de ajustes, já que isso exigiria surpresas positivas substanciais que elevassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva", diz trecho da ata.
"O Comitê julga como pouco provável uma intensificação adicional do ritmo de ajustes, já que isso exigiria surpresas positivas substanciais que elevassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva", diz trecho da ata.
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