Ministro da Casa Civil, Rui CostaMarcelo Camargo/Agência Brasil
Publicado 21/08/2023 12:28 | Atualizado 21/08/2023 12:33
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta segunda-feira, 21, que a sequência de lançamentos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos estados começará por São Paulo. Ele disse que, nos dias 23 e 24, detalhará o programa na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Costa também afirmou que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participará dos lançamentos no Piauí (em 31 de agosto) e no Rio Grande do Norte (em 1º de setembro).
A terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi lançada pelo governo federal no último dia 11. O Novo PAC tem o desafio de focar em obras de infraestrutura que promovam a sustentabilidade.
Os investimentos públicos federais previstos são de R$ 371 bilhões para os próximos quatro anos em áreas como transportes, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos.
A previsão é que os investimentos públicos federais em infraestrutura sejam triplicados nos próximos anos, em comparação a anos anteriores. Além de recursos do orçamento da União, o novo PAC contará com recursos de estatais, financiamento de bancos públicos e do setor privado, por meio de concessões e parcerias público-privadas. É previsto que um total de R$ 1,7 trilhão seja investido, incluindo verbas oriundas da Petrobras.

A primeira etapa do PAC será composta por empreendimentos propostos pelos ministérios e por governadores. Uma segunda etapa terá início em setembro, com uma seleção pública para estados e municípios. Os principais objetivos do novo PAC são incrementar os investimentos, garantir a infraestrutura econômica, social e urbana, melhorar a competitividade e gerar emprego de qualidade.
Geração de empregos
Durante o lançamento do Novo PAC, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), falou sobre uma das intenções do programa, que é gerar empregos de qualidade.
"O desafio deste plano não é apenas gerar empregos, mas gerar empregos de qualidade, baseados em produtos de valor agregado. Não queremos apenas produzir aço. Queremos fazer o aço verde, a partir de energia limpa e renovável", garantiu.
Ele também ressaltou que o Novo PAC tem benefícios para causas sociais e ambientais: "O PAC não é apenas um instrumento de combate à fome e à miséria. É um plano de combate também às mudanças climáticas, uma nova forma de desenvolvimento econômico e social com preocupações ambientais".
*Com informações do estadão Conteúdo
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