Publicado 22/08/2023 13:45
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, apontou nesta terça-feira, 22, o aumento da incerteza fiscal ao tratar, durante conferência do Santander em São Paulo, da dinâmica recente do câmbio.
"Tem um pouco de prêmio de risco da incerteza fiscal, que parece que aumentou um pouquinho nas últimas duas ou três semanas", disse Campos Neto, referindo-se à desvalorização do real frente ao dólar no último mês. Ele considerou, porém, que o movimento reflete em maior parte fatores externos.
Durante o evento, o presidente do BC lembrou de movimentos cambiais bastante diferentes nos últimos anos. Houve momentos, pontuou, nos quais o real se depreciou a despeito da redução do risco, como no período de "overhedge", que elevou as compras de dólares. Posteriormente, a desvalorização cambial esteve associada à piora na percepção de risco fiscal.
Agora, pontuou Campos Neto, o câmbio está sendo guiado pelo aumento do diferencial com os juros americanos, já que há bons títulos privados nos Estados Unidos pagando 7% ao ano, atraindo assim investidores, em paralelo à desaceleração da economia chinesa, a qual o Brasil tem alta exposição.
Conforme o presidente do BC, ao mesmo tempo em que exporta desinflação, a perda de tração da China gera questionamentos sobre o crescimento do Brasil.
Durante o evento, o presidente do BC lembrou de movimentos cambiais bastante diferentes nos últimos anos. Houve momentos, pontuou, nos quais o real se depreciou a despeito da redução do risco, como no período de "overhedge", que elevou as compras de dólares. Posteriormente, a desvalorização cambial esteve associada à piora na percepção de risco fiscal.
Agora, pontuou Campos Neto, o câmbio está sendo guiado pelo aumento do diferencial com os juros americanos, já que há bons títulos privados nos Estados Unidos pagando 7% ao ano, atraindo assim investidores, em paralelo à desaceleração da economia chinesa, a qual o Brasil tem alta exposição.
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