Publicado 04/09/2023 11:51
A procura por financiamento no Brasil teve contração de 15% no primeiro semestre, conforme mostra o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). A demanda por crédito no país também caiu nas demais bases de comparação. Houve recuo de 8% em junho em relação a maio deste ano, quando cresceu 19%, e também teve declínio de 6% no confronto com o sexto mês de 2022.
De acordo com a Neurotech, todos os setores que compõem o INDC registraram queda na primeira parte deste ano, sendo bancos e financeiras os principais responsáveis pela piora na busca por crédito. A taxa do indicador deste segmento apresentou variação negativa de 18% no período de janeiro a junho de 2023. Em seguida aparecem serviços (-10%) e varejo (-9%).
Já o recuo de 8% registrado em junho ante maio foi puxado pela queda na demanda por crédito em bancos e financeiras (-10%) e do varejo (-5%). Já o setor de serviços obteve leve melhora com alta de 1%.
"Os dados confirmam o cenário de cautela na concessão de crédito, que vem demonstrando queda mês a mês com alguns soluços de melhora, como ocorreu em março e maio", cita o relatório da Neurotech antecipado ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Breno Costa, diretor da Neurotech e responsável pelo INDC, explica que o impacto negativo na busca por crédito está relacionado à contração da oferta das linhas, que ocorreu por conta da elevada inadimplência.
De acordo com a Neurotech, todos os setores que compõem o INDC registraram queda na primeira parte deste ano, sendo bancos e financeiras os principais responsáveis pela piora na busca por crédito. A taxa do indicador deste segmento apresentou variação negativa de 18% no período de janeiro a junho de 2023. Em seguida aparecem serviços (-10%) e varejo (-9%).
Já o recuo de 8% registrado em junho ante maio foi puxado pela queda na demanda por crédito em bancos e financeiras (-10%) e do varejo (-5%). Já o setor de serviços obteve leve melhora com alta de 1%.
"Os dados confirmam o cenário de cautela na concessão de crédito, que vem demonstrando queda mês a mês com alguns soluços de melhora, como ocorreu em março e maio", cita o relatório da Neurotech antecipado ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Breno Costa, diretor da Neurotech e responsável pelo INDC, explica que o impacto negativo na busca por crédito está relacionado à contração da oferta das linhas, que ocorreu por conta da elevada inadimplência.
"Com o aumento dos riscos e perdas, as instituições financeiras colocaram o pé no freio na oferta de crédito. As campanhas de marketing foram reduzidas e ocorreu uma maior seletividade dos canais de distribuição. Ao receberem menos ofertas, as pessoas tendem a buscar menos crédito", afirma.
O setor financeiro (-17%) também respondeu pelo recuo do INDC em junho em relação ao mesmo mês de 2022. No entanto, nesta base de comparação, houve aumento na procura por financiamento nos segmentos de serviços, de 22%, e de varejo, de 21%.
Na avaliação de Costa, a recuperação recente do varejo é animadora, pois mostra que o setor está reagindo e o crédito está acompanhando.
Já em relação ao desempenho do INDC em bancos e financeiras, o executivo afirma que a cautela permanece, mesmo porque o segmento tem mais recurso e um arsenal de produtos maior para trabalhar a própria carteira de clientes que já tende a ser elevada pela maior envergadura das instituições.
Ranking
No varejo, o ranking do INDC por segmento em junho na comparação com maio mostra o setor moveleiro com alta de 42%. Na sequência aparecem a categoria outros, com expansão de 10%; e lojas de departamentos, com alta de 4%. Vestuário não teve variação. Já no campo negativo ficaram eletroeletrônicos (-15%%) e supermercados (-8%).
O INDC mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços.
O setor financeiro (-17%) também respondeu pelo recuo do INDC em junho em relação ao mesmo mês de 2022. No entanto, nesta base de comparação, houve aumento na procura por financiamento nos segmentos de serviços, de 22%, e de varejo, de 21%.
Na avaliação de Costa, a recuperação recente do varejo é animadora, pois mostra que o setor está reagindo e o crédito está acompanhando.
Já em relação ao desempenho do INDC em bancos e financeiras, o executivo afirma que a cautela permanece, mesmo porque o segmento tem mais recurso e um arsenal de produtos maior para trabalhar a própria carteira de clientes que já tende a ser elevada pela maior envergadura das instituições.
Ranking
No varejo, o ranking do INDC por segmento em junho na comparação com maio mostra o setor moveleiro com alta de 42%. Na sequência aparecem a categoria outros, com expansão de 10%; e lojas de departamentos, com alta de 4%. Vestuário não teve variação. Já no campo negativo ficaram eletroeletrônicos (-15%%) e supermercados (-8%).
O INDC mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços.
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