Publicado 26/09/2023 09:14
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou, na ata de seu encontro da semana passada, que o aumento de suas projeções oficiais de inflação na reunião deste mês teve como causas principais um hiato do produto mais apertado e a alteração de condições como preço do petróleo, depreciação cambial e redução da trajetória da taxa Selic no Boletim Focus. As projeções oficiais do BC subiram em todos os anos considerados na ata divulgada nesta terça-feira, pela autoridade monetária.
No horizonte relevante, houve alta de 3,4% para 3,5% para 2024, principal foco da política monetária, e de 3,0% para 3,1% para 2025, que tem peso minoritário nas decisões. O centro da meta para os dois anos é de 3,0%.
"Após a análise do cenário, todos os membros concordaram que era apropriado reduzir a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, de forma a ajustar o grau de aperto monetário prospectivo", ponderou o BC.
Na semana passada o Copom reduziu a Selic pela segunda vez consecutiva, de 13,25% para 12,75% ao ano.
Na ata, o BC também mostrou que houve divergências entre os membros do Copom na evolução do cenário. O documento destacou que as expectativas de inflação seguem acima da meta e se mantiveram relativamente estáveis recentemente - para 2025 e 2026, a Focus mostra a mediana parada em 3,50% há semanas. Segundo a ata, alguns membros do Copom "se mostraram particularmente preocupados com a possibilidade de metas desancoradas por um período longo".
Em relação ao processo desinflacionário, o documento destacou que segue em curso, com a inflação de serviços desacelerando na margem. Nesse ponto, parte dos membros teve uma visão mais positiva e o restante ainda se mostrou cauteloso.
No horizonte relevante, houve alta de 3,4% para 3,5% para 2024, principal foco da política monetária, e de 3,0% para 3,1% para 2025, que tem peso minoritário nas decisões. O centro da meta para os dois anos é de 3,0%.
"Após a análise do cenário, todos os membros concordaram que era apropriado reduzir a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, de forma a ajustar o grau de aperto monetário prospectivo", ponderou o BC.
Na semana passada o Copom reduziu a Selic pela segunda vez consecutiva, de 13,25% para 12,75% ao ano.
Na ata, o BC também mostrou que houve divergências entre os membros do Copom na evolução do cenário. O documento destacou que as expectativas de inflação seguem acima da meta e se mantiveram relativamente estáveis recentemente - para 2025 e 2026, a Focus mostra a mediana parada em 3,50% há semanas. Segundo a ata, alguns membros do Copom "se mostraram particularmente preocupados com a possibilidade de metas desancoradas por um período longo".
Em relação ao processo desinflacionário, o documento destacou que segue em curso, com a inflação de serviços desacelerando na margem. Nesse ponto, parte dos membros teve uma visão mais positiva e o restante ainda se mostrou cauteloso.
"Alguns membros enfatizaram em particular a composição benigna recente da inflação e a queda na inflação de serviços, enquanto outros enfatizaram que os fundamentos subjacentes para a dinâmica da inflação de serviços, em particular a resiliência da atividade econômica e do mercado de trabalho, ainda não permitem extrapolar com convicção o comportamento benigno recente."
Quanto ao hiato do produto, conforme antecipado pela diretora de Assuntos Internacionais, Fernanda Guardado, em evento recente, o Copom considerou que houve um aperto na margem, em função da "maior resiliência da atividade econômica". O colegiado ainda informou que foram avaliadas as implicações de formas alternativas de mensuração do hiato do produto e seus respectivos impactos nas projeções.
Quanto ao hiato do produto, conforme antecipado pela diretora de Assuntos Internacionais, Fernanda Guardado, em evento recente, o Copom considerou que houve um aperto na margem, em função da "maior resiliência da atividade econômica". O colegiado ainda informou que foram avaliadas as implicações de formas alternativas de mensuração do hiato do produto e seus respectivos impactos nas projeções.
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