Publicado 06/10/2023 09:29
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,45% em setembro, após uma elevação de 0,05% em agosto, divulgou nesta sexta-feira, 6, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 12 meses, houve recuo de 5,34%.
O resultado do indicador ficou quase no teto das previsões do mercado financeiro, que iam de alta de 0,16% a avanço de 0,46%, com mediana positiva de 0,26%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma redução de 4,88% no ano.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve elevação de 0,51% em setembro, ante uma alta de 0,10% em agosto. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, subiu 0,27% em setembro, após queda de 0,22% em agosto.
O resultado do indicador ficou quase no teto das previsões do mercado financeiro, que iam de alta de 0,16% a avanço de 0,46%, com mediana positiva de 0,26%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma redução de 4,88% no ano.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve elevação de 0,51% em setembro, ante uma alta de 0,10% em agosto. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, subiu 0,27% em setembro, após queda de 0,22% em agosto.
Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, teve elevação de 0,34% em setembro, depois da alta de 0,17% em agosto. O período de coleta de preços para o índice de setembro foi do dia 1º ao dia 30 do mês.
Os aumentos nos preços da gasolina (2,62%) e da passagem aérea (8,46%) pressionaram a inflação no varejo medida pelo IGP-DI de setembro.
Quatro dos oito grupos de despesas investigados registraram quedas de preços em setembro, embora em três deles os recuos tenham sido mais brandos que no mês anterior.
Na passagem de agosto para setembro, seis das oito classes de despesa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) registraram taxas de variação mais elevadas: Educação, Leitura e Recreação (de -2,76% para 1,34%), Transportes (de 0,39% para 1,06%), Alimentação (de -0,84% para -0,64%), Vestuário (de -0,25% para -0,09%), Comunicação (de 0,03% para 0,15%) e Despesas Diversas (de -0,06% para -0,02%).
As principais contribuições partiram dos itens passagem aérea (de -16,33% para 8,46%), gasolina (de 1,24% para 2,62%), hortaliças e legumes (de -6,87% para -2,64%), roupas (de -0,30% para -0,15%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de -0,23% para 0,42%) e alimentos para animais domésticos (de -0,54% para -0,01%).
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,36% para -0,10%) e Habitação (de 0,51% para 0,39%), sob influência dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,45% para -1,31%) e tarifa de eletricidade residencial (de 2,42% para 0,75%).
Mão de obra
A alta no preço dos materiais de construção e um novo aumento no custo da mão de obra pressionaram a inflação da construção no IGP-DI. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) passou de um avanço de 0,17% em agosto para uma elevação de 0,34% em setembro.
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de um recuo de 0,14% em agosto para uma alta de 0,21% em setembro. O custo dos Materiais e Equipamentos passou de uma redução de 0,18% em agosto para um aumento de 0,18% em setembro, enquanto os Serviços saíram de alta de 0,25% para aumento de 0,52%.
Já o índice que representa o custo da Mão de Obra passou de uma elevação de 0,61% em agosto para uma alta de 0,53% em setembro.
Núcleo do IPC-DI
O núcleo do IPC-DI de setembro subiu 0,26%, após a elevação de 0,19% registrada em agosto. O núcleo do índice é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 2,49% no ano e aumento de 3,37% em 12 meses.
Os aumentos nos preços da gasolina (2,62%) e da passagem aérea (8,46%) pressionaram a inflação no varejo medida pelo IGP-DI de setembro.
Quatro dos oito grupos de despesas investigados registraram quedas de preços em setembro, embora em três deles os recuos tenham sido mais brandos que no mês anterior.
Na passagem de agosto para setembro, seis das oito classes de despesa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) registraram taxas de variação mais elevadas: Educação, Leitura e Recreação (de -2,76% para 1,34%), Transportes (de 0,39% para 1,06%), Alimentação (de -0,84% para -0,64%), Vestuário (de -0,25% para -0,09%), Comunicação (de 0,03% para 0,15%) e Despesas Diversas (de -0,06% para -0,02%).
As principais contribuições partiram dos itens passagem aérea (de -16,33% para 8,46%), gasolina (de 1,24% para 2,62%), hortaliças e legumes (de -6,87% para -2,64%), roupas (de -0,30% para -0,15%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de -0,23% para 0,42%) e alimentos para animais domésticos (de -0,54% para -0,01%).
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,36% para -0,10%) e Habitação (de 0,51% para 0,39%), sob influência dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,45% para -1,31%) e tarifa de eletricidade residencial (de 2,42% para 0,75%).
Mão de obra
A alta no preço dos materiais de construção e um novo aumento no custo da mão de obra pressionaram a inflação da construção no IGP-DI. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) passou de um avanço de 0,17% em agosto para uma elevação de 0,34% em setembro.
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de um recuo de 0,14% em agosto para uma alta de 0,21% em setembro. O custo dos Materiais e Equipamentos passou de uma redução de 0,18% em agosto para um aumento de 0,18% em setembro, enquanto os Serviços saíram de alta de 0,25% para aumento de 0,52%.
Já o índice que representa o custo da Mão de Obra passou de uma elevação de 0,61% em agosto para uma alta de 0,53% em setembro.
Núcleo do IPC-DI
O núcleo do IPC-DI de setembro subiu 0,26%, após a elevação de 0,19% registrada em agosto. O núcleo do índice é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 2,49% no ano e aumento de 3,37% em 12 meses.
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