Porto de SantosDivulgação/Portal Governo Brasil
Publicado 30/10/2023 17:48
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A movimentação de cargas no Porto de Santos em setembro somou 16,2 milhões de toneladas, novo recorde mensal. "O crescimento foi de 19% sobre o mesmo período do ano passado (13,6 milhões de toneladas)", disse a Autoridade Portuária em nota. O recorde anterior foi registrado em junho, de 15,6 milhões de toneladas. Em setembro, as exportações somaram 12,3 milhões de toneladas, 26,9% mais que no mesmo mês de 2022 (9,7 milhões de toneladas). Já as importações recuaram 0,7%, para 3,8 milhões de toneladas. "No acumulado do ano, os embarques totalizaram 95,7 milhões de toneladas, um crescimento de 6,3%, enquanto as importações chegam a 31,8 milhões de toneladas, queda de 5,3%."
Commodities como milho, soja e açúcar foram determinantes para o crescimento. Conforme o porto, o milho somou 4,0 milhões de toneladas em setembro e quase dobrou a movimentação em relação ao mesmo mês do ano passado (2,1 milhões de toneladas), crescimento de 91,9%.
A soja cresceu 47,3%, totalizando 863,4 mil toneladas, e o açúcar chegou a 2,7 milhões de toneladas, aumento de 32,7%. "No acumulado do ano o milho soma 11,6 milhões de toneladas (mais 35,9%), a soja 28,6 milhões de toneladas (mais 17,3%) e o açúcar 15,6 milhões de toneladas (mais 8,1%). A soma dessas três commodities representam 44% da movimentação global do Porto de Santos, acumulada de janeiro a setembro", disse a Autoridade Portuária.
Na importação, em setembro foram destaque adubo (834,8 mil toneladas, ou mais 31,4%), enxofre (195,6 mil toneladas, ou mais 146,5%), sal (135,0 mil toneladas, ou mais 56,4%) e a soda cáustica (109,4 mil toneladas, ou mais 53%).
Os granéis sólidos somaram em setembro 9,5 milhões de toneladas, aumento de 52%, devido o desempenho do milho, soja, açúcar e adubo. No acumulado do ano somam 70,4 milhões de toneladas, um acréscimo de 11,7%. Os granéis líquidos, em setembro, atingiram 1,7 milhão de toneladas, aumento de 2%, com destaque para o movimento de óleo combustível (mais 22,4%), óleo diesel (mais 49,9%), soda cáustica (mais 53%) e gasolina (mais 83,1%). No acumulado de janeiro a setembro os granéis líquidos somaram 14,2 milhões de toneladas, queda de 0,5%.
As cargas conteinerizadas totalizaram, em setembro, 397.520 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), queda de 18,3%, e no acumulado do ano 3,5 milhões de TEU, menos 7,4%.
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