Pagamento por Pix aumenta no setor de bares e restaurantesMarcello Casal Jr/Agência Brasil
Publicado 24/11/2023 17:48
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A adesão à plataforma de transferências instantâneas PIX tem transformado o cenário de pagamentos. Com isso, empreendedores do setor de bares e restaurantes precisam se adaptar às preferências dos clientes. Agora, a facilidade e a variedade nas opções de pagamento são fatores decisivos para a garantia das vendas no setor. A pesquisa da Abrasel do mês de outubro aponta que a mudança no comportamento dos consumidores já é sentida na prática, principalmente, pelos estabelecimentos que vendem no delivery. Segundo os dados, cerca de 15% dos pagamentos nesta modalidade são feitos por Pix, enquanto o uso do cartão de débito apresenta um índice de 12%. Mesmo com a alteração significativa, o cartão de crédito ainda é a opção para maior parte dos clientes com 73% de utilização.
“A Abrasel acompanhou e apoiou o Pix desde sua gestação, antes mesmo de chegar ao mercado. É uma iniciativa que vem ao encontro do que pregamos, porque simplifica e traz ganho de produtividade. Não é surpresa este crescimento, mas também temos de chamar a atenção para o fato de que o uso do cartão de crédito ainda é massivo. Não à toa, lutamos para que o parcelamento sem juros se mantenha nesta modalidade”, explica o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.

Já quando o assunto é pagamento no balcão, ou seja, nos próprios estabelecimentos, a participação do Pix é mais tímida, embora tenha dobrado nos últimos 6 meses. De acordo com a pesquisa da Abrasel de outubro, cerca de 6% dos clientes optaram por pagamento pelo Pix – em pesquisa feita em março de 2023, eram 3%. Diferente do delivery, nos balcões o cartão de débito ganha do Pix, chegando a 24%. Os cartões de crédito têm participação de 66%.

Pagamento em espécie quase desaparece

A preferência atual dos consumidores fica ainda mais evidente quando o uso do dinheiro em espécie é observado. Nos pagamentos em balcão, apenas 1% dos clientes utilizaram esta modalidade, enquanto no delivery a opção não chegou a 1%. De acordo com os dados, o caminho para os empreendedores é facilitar pagamentos virtuais e pelo cartão.
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