Publicado 29/11/2023 20:14
A onda de calor que atravessou o Brasil no começo de novembro provocou um aumento de 11% no consumo de eletricidade do país na primeira quinzena do mês, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o maior avanço desde abril de 2021, quando o setor começou a se recuperar do período mais crítico da pandemia de COVID-19. Os dados prévios são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Dos 69.859 megawatts médios consumidos, 44.784 MW médios foram fornecidos ao mercado regulado, no qual as residências e pequenas empresas contratam energia diretamente das distribuidoras. Houve um aumento de 15,5% no comparativo anual, puxado pelo maior uso de ventiladores e ar-condicionado. Foi o maior crescimento da série histórica, iniciada pela Câmara de Comercialização em janeiro de 2014.
O restante, 25.075 MW médios, foi utilizado pela indústria e grandes empresas que compram a sua energia direto de um fornecedor no mercado livre. O avanço nesse segmento foi de 4,1%, influenciado principalmente pelos setores de Serviços e Comércio, que também foram impactados pelas altas temperaturas.
Dos 69.859 megawatts médios consumidos, 44.784 MW médios foram fornecidos ao mercado regulado, no qual as residências e pequenas empresas contratam energia diretamente das distribuidoras. Houve um aumento de 15,5% no comparativo anual, puxado pelo maior uso de ventiladores e ar-condicionado. Foi o maior crescimento da série histórica, iniciada pela Câmara de Comercialização em janeiro de 2014.
O restante, 25.075 MW médios, foi utilizado pela indústria e grandes empresas que compram a sua energia direto de um fornecedor no mercado livre. O avanço nesse segmento foi de 4,1%, influenciado principalmente pelos setores de Serviços e Comércio, que também foram impactados pelas altas temperaturas.
Consumo por ramo de atividade econômica
Entre os 15 setores com consumo monitorado pela CCEE no mercado livre, na primeira quinzena de novembro e na comparação com o mesmo período do ano passado, as maiores taxas foram observadas nos ramos de Serviços (13,2%), Extração de Minerais Não-Metálicos (10,9%) e Comércio (10,3%). Especificamente nos ramos de Serviços e Comércio, a CCEE destaca o uso mais intenso de equipamentos de refrigeração, especialmente nos segmentos de hotelaria, shoppings e hiper e supermercados, que têm maior peso nesses dois setores.
Entre os 15 setores com consumo monitorado pela CCEE no mercado livre, na primeira quinzena de novembro e na comparação com o mesmo período do ano passado, as maiores taxas foram observadas nos ramos de Serviços (13,2%), Extração de Minerais Não-Metálicos (10,9%) e Comércio (10,3%). Especificamente nos ramos de Serviços e Comércio, a CCEE destaca o uso mais intenso de equipamentos de refrigeração, especialmente nos segmentos de hotelaria, shoppings e hiper e supermercados, que têm maior peso nesses dois setores.
Consumo por região
Todos os estados conectados ao Sistema Interligado Nacional – SIN, tiveram um consumo maior por energia elétrica nas duas primeiras semanas de novembro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, destaque para Mato Grosso (37,6%), Acre (27,6%), Espírito Santo (23,8%), Rio de Janeiro (21,2%) e Mato Grosso do Sul (19,5%), conforme gráfico abaixo.
Se considerarmos somente a demanda do mercado regulado, que tem um impacto maior das temperaturas mais elevadas, as variações sobem para 46% no Mato Grosso, 34% no Mato Grosso do Sul, 28% no Acre, 27% no Rio de Janeiro e 11% em São Paulo.
Todos os estados conectados ao Sistema Interligado Nacional – SIN, tiveram um consumo maior por energia elétrica nas duas primeiras semanas de novembro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, destaque para Mato Grosso (37,6%), Acre (27,6%), Espírito Santo (23,8%), Rio de Janeiro (21,2%) e Mato Grosso do Sul (19,5%), conforme gráfico abaixo.
Se considerarmos somente a demanda do mercado regulado, que tem um impacto maior das temperaturas mais elevadas, as variações sobem para 46% no Mato Grosso, 34% no Mato Grosso do Sul, 28% no Acre, 27% no Rio de Janeiro e 11% em São Paulo.
Geração de energia
A produção das hidrelétricas chegou perto dos 50 mil MW médios, avanço de 6% na comparação com as duas primeiras semanas de novembro do ano passado. Os parques eólicos, que geraram mais de 11 mil MW médios, tiveram um aumento de 40,3%, enquanto as fazendas solares, que ultrapassaram os 3 mil MW médios, avançaram 91,5%. Houve redução de 1,5% na geração das termelétricas.
A produção das hidrelétricas chegou perto dos 50 mil MW médios, avanço de 6% na comparação com as duas primeiras semanas de novembro do ano passado. Os parques eólicos, que geraram mais de 11 mil MW médios, tiveram um aumento de 40,3%, enquanto as fazendas solares, que ultrapassaram os 3 mil MW médios, avançaram 91,5%. Houve redução de 1,5% na geração das termelétricas.
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