Fila em feirão de emprego no Largo da CariocaReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Publicado 30/11/2023 11:20
Publicidade
No trimestre terminado em outubro, faltou trabalho para 20,042 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população subutilizada desceu ao menor nível desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016, quando somava 19,983 milhões de pessoas.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 17,7% no trimestre até julho de 2023 para 17,5% no trimestre até outubro. O resultado significa a menor taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando ficou em 17,4%.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até outubro de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 19,5%.
A população subutilizada caiu 1,4% ante o trimestre até julho, 283 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até outubro de 2022, houve um recuo de 11,6%, menos 2,637 milhões de pessoas.
Taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas
De acordo com o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,4% no trimestre até outubro, ante 5,2% no trimestre até julho.
Em todo o Brasil, há 5,443 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até julho para o trimestre até outubro, houve um aumento de 287 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 546 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.
Publicidade
Leia mais