Resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador pontuou 143,51Marcello Casal JrAgência Brasil
Publicado 20/12/2023 11:02
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Após ligeira retração em setembro, a economia brasileira voltou a cair levemente em outubro, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador caiu 0,06%, na série livre de efeitos sazonais. No mês anterior, a queda havia sido de 0,05%, dado atualizado nesta quarta-feira, 20.
De setembro para outubro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,26 pontos para 146,17 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador pontuou 143,51.
O dado do IBC-Br foi melhor que a mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de queda de 0,20%. O intervalo ia de queda de 0,60% a avanço de 0,40%.
Já na comparação entre os meses de outubro de 2023 e de 2022, houve crescimento de 1,54% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 145,65 pontos no décimo mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando ficou em 149,70 pontos.
O indicador de outubro ante o mesmo mês de 2022 ficou abaixo da mediana de 1,65% da pesquisa do Projeções Broadcast. As expectativas coletadas no levantamento variavam de baixa de 0,20% a elevação de 2,50%.
Revisões
O Banco Central revisou dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O resultado de setembro passou de -0,06% para -0,05%, enquanto o indicador de agosto passou de -0,81% para -0,71%. Em relação a julho, passou de +0,41% para +0,35%. O resultado de junho passou de +0,24% para +0,31%, enquanto o de maio mudou de -1,96% para -1,39%. Já o IBC-Br de abril foi atualizado de +1,11% para +1,03%.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. Já a equipe econômica projeta expansão de 3,0%.
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