Publicado 14/02/2024 17:00
Rio - O mercado imobiliário no Rio de Janeiro começou o ano de 2024 com aumento dos preços dos novos contratos de aluguel. É o que aponta o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb, divulgado nesta quarta-feira (14). Na capital fluminense, em janeiro, a alta em comparação com dezembro foi de 1,63%, com o preço médio de R$ 38,95 por metro quadrado.
É o 29º mês consecutivo de alta nos preços. Desde agosto de 2021 a capital fluminense não observa redução no valor do metro quadrado. Entre os principais fatores para mais uma alta registrada está a alta temporada de procura de aluguéis. Como muitos contratos vencem no final do ano, há uma demanda maior por aluguel nos primeiros meses do ano.
Entre os tipos de dormitório, os imóveis de dois quartos se destacaram em janeiro. O aumento foi de 2,07% em comparação com dezembro. No último mês, o preço médio do m² desses imóveis foi de R$ 34,48.
Isso significa que uma pessoa que tenha decidido alugar um apartamento de 60 metros quadrados terá que desembolsar, em média, R$ 2.068 por mês de aluguel, sem contar o condomínio, IPTU e outras taxas.
Segundo o indicador, a alta acumulada em 12 meses ficou em 17,51% em janeiro. Em comparação com os últimos meses, o cenário se mantém praticamente estável. Desde março do ano passado, os preços têm permanecido na faixa de 17% a 18% na variação anual.
“O mercado do Rio começa o ano da mesma forma que terminou 2023, com um crescimento dos preços espalhado por toda a cidade e com uma manutenção da alta num patamar elevado”, destaca Pedro Capetti, especialista em dados do Grupo QuintoAndar.
É o 29º mês consecutivo de alta nos preços. Desde agosto de 2021 a capital fluminense não observa redução no valor do metro quadrado. Entre os principais fatores para mais uma alta registrada está a alta temporada de procura de aluguéis. Como muitos contratos vencem no final do ano, há uma demanda maior por aluguel nos primeiros meses do ano.
Entre os tipos de dormitório, os imóveis de dois quartos se destacaram em janeiro. O aumento foi de 2,07% em comparação com dezembro. No último mês, o preço médio do m² desses imóveis foi de R$ 34,48.
Isso significa que uma pessoa que tenha decidido alugar um apartamento de 60 metros quadrados terá que desembolsar, em média, R$ 2.068 por mês de aluguel, sem contar o condomínio, IPTU e outras taxas.
Segundo o indicador, a alta acumulada em 12 meses ficou em 17,51% em janeiro. Em comparação com os últimos meses, o cenário se mantém praticamente estável. Desde março do ano passado, os preços têm permanecido na faixa de 17% a 18% na variação anual.
“O mercado do Rio começa o ano da mesma forma que terminou 2023, com um crescimento dos preços espalhado por toda a cidade e com uma manutenção da alta num patamar elevado”, destaca Pedro Capetti, especialista em dados do Grupo QuintoAndar.
Capitais registram aumento e novo recorde no preço no início do ano
Em janeiro, todas as cidades pesquisadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre) tiveram uma alta no valor médio do metro quadrado e chegaram ao maior patamar desde o início da série histórica, em 2019.
Em São Paulo, o valor ultrapassou a marca dos R$ 60 pela primeira vez. O preço médio na cidade fechou em R$ 60,77 - alta mensal de 1,59%, uma das maiores já verificadas.
As altas mensais foram expressivas também nas outras capitais. Em Belo Horizonte, o crescimento foi de 0,8%. No Rio, a alta ficou em 1,63% e em Porto Alegre, 1,92%. Em Curitiba, o aumento de dezembro para janeiro foi de 2,23%. E, em Brasília, a alta de um mês para outro foi a maior da série histórica: 3,33%.
“Esse movimento era esperado em razão da alta demanda no início do ano. E o mercado está bastante aquecido nas principais capitais do país. O alento é que em boa parte das cidades houve um aumento no percentual de desconto concedido em janeiro, o que indica que, apesar dos preços elevados, há espaço para negociar”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.
Apesar do recorde nos valores, os consumidores ainda encontram espaço para negociar. Dados do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb mostram que o desconto médio das transações feitas em janeiro foi de 2,7% - 0,1 ponto percentual abaixo do valor registrado no primeiro mês do ano em 2023.
“Ainda há espaço para negociar e conseguir o melhor preço na hora de alugar. Para quem deseja barganhar, começar a busca mais cedo aumenta a chance de conseguir um desconto melhor”, diz Capetti.
Em São Paulo, o valor ultrapassou a marca dos R$ 60 pela primeira vez. O preço médio na cidade fechou em R$ 60,77 - alta mensal de 1,59%, uma das maiores já verificadas.
As altas mensais foram expressivas também nas outras capitais. Em Belo Horizonte, o crescimento foi de 0,8%. No Rio, a alta ficou em 1,63% e em Porto Alegre, 1,92%. Em Curitiba, o aumento de dezembro para janeiro foi de 2,23%. E, em Brasília, a alta de um mês para outro foi a maior da série histórica: 3,33%.
“Esse movimento era esperado em razão da alta demanda no início do ano. E o mercado está bastante aquecido nas principais capitais do país. O alento é que em boa parte das cidades houve um aumento no percentual de desconto concedido em janeiro, o que indica que, apesar dos preços elevados, há espaço para negociar”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.
Apesar do recorde nos valores, os consumidores ainda encontram espaço para negociar. Dados do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb mostram que o desconto médio das transações feitas em janeiro foi de 2,7% - 0,1 ponto percentual abaixo do valor registrado no primeiro mês do ano em 2023.
“Ainda há espaço para negociar e conseguir o melhor preço na hora de alugar. Para quem deseja barganhar, começar a busca mais cedo aumenta a chance de conseguir um desconto melhor”, diz Capetti.
Descontos nas negociações
O percentual de desconto médio concedido no mês passado subiu em Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Em São Paulo, ele caiu apenas 0,1 ponto percentual.
Em Porto Alegre, os descontos médios chegaram a 3,8%. “Apesar de recorde atrás de recorde nos preços, a notícia boa para os inquilinos é que ainda existe margem para barganhar. Por isso é essencial se preparar para negociar o melhor preço: pesquisar no bairro, apurar o valor cobrado em imóveis similares no mesmo condomínio, fazer esse trabalho minucioso para que o valor, no fim, caiba no bolso.”
Perspectivas
“O baixo estoque de imóveis disponíveis nas grandes cidades, aliado à alta temporada do aluguel em janeiro, fevereiro e março, deve manter o mercado bastante aquecido no início deste ano. Com o ciclo de redução da taxa Selic, o mercado deve ser impactado positivamente (e paulatinamente) nas transações de compra e venda de imóveis também”, afirma Thiago Reis.
O percentual de desconto médio concedido no mês passado subiu em Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Em São Paulo, ele caiu apenas 0,1 ponto percentual.
Em Porto Alegre, os descontos médios chegaram a 3,8%. “Apesar de recorde atrás de recorde nos preços, a notícia boa para os inquilinos é que ainda existe margem para barganhar. Por isso é essencial se preparar para negociar o melhor preço: pesquisar no bairro, apurar o valor cobrado em imóveis similares no mesmo condomínio, fazer esse trabalho minucioso para que o valor, no fim, caiba no bolso.”
Perspectivas
“O baixo estoque de imóveis disponíveis nas grandes cidades, aliado à alta temporada do aluguel em janeiro, fevereiro e março, deve manter o mercado bastante aquecido no início deste ano. Com o ciclo de redução da taxa Selic, o mercado deve ser impactado positivamente (e paulatinamente) nas transações de compra e venda de imóveis também”, afirma Thiago Reis.
Bairros mais caros
O top 5 de bairros mais caros abriga duas localidades do Rio, duas de São Paulo e uma de Brasília. Confira a lista:
Leblon (Rio) - R$ 105,0
Vila Olímpia (SP) - R$ 96,2
Setor de Clubes Esportivos Sul (Brasília) - R$ 90,7
Ipanema (Rio) - R$ 90,6
Brooklin (SP) - R$ 85,2
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