Publicado 23/02/2024 08:53 | Atualizado 23/02/2024 08:54
A confiança do consumidor caiu 1,1 ponto percentual em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 23, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 89,7 pontos, menor nível desde maio de 2023, quando estava em 89,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice diminuiu 0,9 ponto, a quinta retração consecutiva.
"A confiança dos consumidores mantém tendência de queda, em fevereiro, motivada pela piora das expectativas para os próximos meses, com forte redução do indicador de situação financeira futura das famílias e local. O resultado é disseminado entre as faixas de renda. Apesar da queda gradual dos juros e do nível de endividamento, ambos permanecem elevados e exercendo fortes limitações na situação financeira das famílias, que é refletida na percepção pessimista dos consumidores", avaliou Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em fevereiro, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,0 ponto, para 78,6 pontos. O Índice de Expectativas (IE) encolheu 2,3 pontos, para 97,9 pontos.
Entre os componentes de expectativas para os próximos meses, as perspectivas para as finanças familiares futuras deu a maior contribuição para a queda da confiança no mês ao recuar 8,5 pontos, para 93,2 pontos, menor nível desde novembro de 2022. O item que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia caiu 5,4 pontos, para 105,8 pontos. Já o ímpeto de compras de bens de consumo duráveis avançou 7,2 pontos, para 95,0 pontos.
Quanto aos componentes que avaliam o momento atual, o item que mede a satisfação sobre a situação econômica recuou 1,5 ponto, para 89,7 pontos, enquanto a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias cresceu 3,5 pontos, para 67,9 pontos.
A abertura da pesquisa por faixas de renda mostrou piora da confiança nos quatro grupos pesquisados. O índice passou de 83,6 pontos para 80,5 pontos entre as famílias com renda até R$ 2.100, queda de 3,1 pontos, enquanto as famílias com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800 tiveram redução de 3,3 pontos na confiança, de 90,0 pontos para 86,7 pontos.
"A confiança dos consumidores mantém tendência de queda, em fevereiro, motivada pela piora das expectativas para os próximos meses, com forte redução do indicador de situação financeira futura das famílias e local. O resultado é disseminado entre as faixas de renda. Apesar da queda gradual dos juros e do nível de endividamento, ambos permanecem elevados e exercendo fortes limitações na situação financeira das famílias, que é refletida na percepção pessimista dos consumidores", avaliou Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em fevereiro, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,0 ponto, para 78,6 pontos. O Índice de Expectativas (IE) encolheu 2,3 pontos, para 97,9 pontos.
Entre os componentes de expectativas para os próximos meses, as perspectivas para as finanças familiares futuras deu a maior contribuição para a queda da confiança no mês ao recuar 8,5 pontos, para 93,2 pontos, menor nível desde novembro de 2022. O item que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia caiu 5,4 pontos, para 105,8 pontos. Já o ímpeto de compras de bens de consumo duráveis avançou 7,2 pontos, para 95,0 pontos.
Quanto aos componentes que avaliam o momento atual, o item que mede a satisfação sobre a situação econômica recuou 1,5 ponto, para 89,7 pontos, enquanto a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias cresceu 3,5 pontos, para 67,9 pontos.
A abertura da pesquisa por faixas de renda mostrou piora da confiança nos quatro grupos pesquisados. O índice passou de 83,6 pontos para 80,5 pontos entre as famílias com renda até R$ 2.100, queda de 3,1 pontos, enquanto as famílias com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800 tiveram redução de 3,3 pontos na confiança, de 90,0 pontos para 86,7 pontos.
O indicador encolheu de 93,2 pontos para 92,1 pontos para famílias com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600, recuo de 1,1 ponto, e caiu de 98,3 pontos para 96,8 pontos, recuo de 1,5 ponto, no grupo com renda acima de R$ 9.600,01.
A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1º e 21 de fevereiro.
A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1º e 21 de fevereiro.
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