Queda dos preços das passagens aéreas evitou aumento maior do IPCA-15Reprodução
Publicado 27/02/2024 11:45
A queda de 10,65% no preço das passagens aéreas em fevereiro resultou na maior contribuição individual para deter uma inflação mais acentuada no mês. O subitem impactou em -0,10 ponto porcentual a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que ainda subiu 0,78% no mês, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo Transportes passou de uma redução de 1,13% em janeiro para um aumento de 0,15% em fevereiro, uma contribuição de 0,03 ponto porcentual para o IPCA-15.
Houve aumento de 0,77% nos combustíveis, devido a altas de preços no gás veicular (3,83%), gasolina (0,84%) e etanol (0,32%). Já o óleo diesel recuou 0,32%.
O subitem táxi subiu 0,98%, devido aos reajustes de 4,21% no Rio de Janeiro e de 4,61% em Salvador, ambos a partir de 1º de janeiro, e de 8,31% em Belo Horizonte a partir de 8 de fevereiro
O ônibus urbano aumentou 2,14% em fevereiro, influenciado pelo reajuste médio de 16,67% em Belo Horizonte a partir de 29 de dezembro e do aumento em São Paulo, que sucedeu a aplicação de gratuidade nas tarifas aos domingos e em algumas datas comemorativas.
"Ainda em São Paulo, houve reajuste de 13,64% nas tarifas de trem (6,84%) e metrô (6,84%) a partir de 1º de janeiro. Por conta dos reajustes mencionados, a integração transporte público subiu 6,90% nessa área", frisou o IBGE.
Por outro lado, no Rio de Janeiro, houve redução de 4,05% nas tarifas de trem a partir de 2 de fevereiro.
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