Publicado 08/03/2024 11:18 | Atualizado 08/03/2024 11:20
Rio - Apesar de abrangente, o agronegócio ainda é visto como um ambiente masculino. Porém, a presença feminina é cada vez mais marcante, e a valorização das mulheres e suas conquistas diárias podem ser confirmadas no campo. Cerca de 30% das propriedades rurais fluminenses são comandadas por mulheres. Elas estão presentes em diversas áreas do agronegócio. Segundo dados da Emater-Rio, divulgados nesta sexta-feira, 8, Dia Internacional da Mulher, elas são cerca de 34 mil, em um universo predominantemente masculino.
"É muito evidente o protagonismo feminino na condução das atividades agrícolas. O estado conta com um número bem expressivo na atuação de mulheres no agro. A representação feminina no campo, está crescendo cada vez mais. Elas desempenham inúmeras funções consideradas essenciais para o desempenho de um trabalho com excelência, buscando tornar o agro cada vez mais forte, sustentável e inovador", ressaltou Dr. Flavio Ferreira, secretário de Agricultura do Estado.
O setor do agronegócio vem se adequando a essa transformação e reconhece que as mulheres são um grupo indispensável para os bons resultados no campo. Segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, a pasta vem incentivando esse movimento, e destaca o trabalho delas, investindo em ações de fomento agropecuário, através dos programas da pasta.
"É muito evidente o protagonismo feminino na condução das atividades agrícolas. O estado conta com um número bem expressivo na atuação de mulheres no agro. A representação feminina no campo, está crescendo cada vez mais. Elas desempenham inúmeras funções consideradas essenciais para o desempenho de um trabalho com excelência, buscando tornar o agro cada vez mais forte, sustentável e inovador", ressaltou Dr. Flavio Ferreira, secretário de Agricultura do Estado.
O setor do agronegócio vem se adequando a essa transformação e reconhece que as mulheres são um grupo indispensável para os bons resultados no campo. Segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, a pasta vem incentivando esse movimento, e destaca o trabalho delas, investindo em ações de fomento agropecuário, através dos programas da pasta.
A diversificação e a expansão de algumas áreas nos últimos anos, revelam o aumento da presença da mão de obra feminina na área rural. O atual cenário mostra o quanto as mulheres estão antenadas à inovação e novas tecnologias.
Exemplo de luta e força no agronegócio fluminense, a produtora de goiabas Samiê Seabra de Italva, na região Noroeste do estado, mostra a sua ligação com o agro. Por influência do seu pai, tornou-se uma mulher independente e atua à frente dos seus negócios.
"Ser protagonista envolve aprender, testar, observar e principalmente esperar. Ser uma mulher produtora traz o olhar do feminino em um lugar tão masculino que é a agricultura", afirma.
"Ser protagonista envolve aprender, testar, observar e principalmente esperar. Ser uma mulher produtora traz o olhar do feminino em um lugar tão masculino que é a agricultura", afirma.
Outra mulher que se destaca é a bióloga e produtora de cogumelos Teresa Branco, de Miguel Pereira. Atualmente fornece cogumelos shimeji para merenda escolar nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes.
"Nós mulheres sempre temos um desafio quando se fala de trabalho no campo. O trabalho rural é muito braçal, demanda braço, força e inteligência. As mulheres conseguem unir tudo isso ao mesmo tempo. Essa é a realidade de muitas trabalhadoras rurais. Buscamos ser vistas, valorizadas e respeitadas" diz Teresa.
Destaque na floricultura
Um setor da agricultura que as mulheres têm grande destaque é o da floricultura. A atividade conta com 50% da presença feminina nos campos. Elas participam da colheita, pós-colheita e plantio. A floricultura gera 18 mil empregos diretos e indiretos. É o quarto produto agrícola no Produto Interno Bruto (PIB) do estado.
"As mulheres têm papel fundamental no campo, estão presentes em todos os elos das cadeias produtivas. E celebrar o Dia da Mulher e acima de tudo a mulher rural é reconhecer que o avanço do agro depende da atuação dessas mulheres guerreiras e fortes", afirma a Secretaria de Agricultura do Estado do Rio.
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