A variação mensal aponta, segundo a entidade, para uma perspectiva de estabilidade e confiança do setorDivulgação
Publicado 12/03/2024 11:37 | Atualizado 12/03/2024 11:43
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) se manteve estável na primeira semana de março, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na passagem de fevereiro para março, o índice passou de 52,7 pontos para 52,8 pontos, ficando, assim, acima da linha divisória de 50 pontos, que separa a percepção dos empresários em confiantes e pouco confiantes.
A variação mensal de apenas 0,1 ponto porcentual aponta, segundo a entidade, para uma perspectiva de estabilidade e confiança da indústria. Para obter o resultado, a sondagem entrevistou, entre 1º e 7 de março deste ano, 1.286 empresas, sendo 506 de pequeno porte, 488 de médio porte e 292 de grande porte.
Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, olhando em retrospecto aos últimos seis meses, houve uma variação pequena e positiva nas avaliações dos empresários a respeito da economia brasileira. Por outro lado, houve uma pequena variação negativa de avaliações relacionadas às próprias condições das empresas.
No mesmo período, outro índice que mensura a percepção sobre as "Condições Atuais" variou -0,2 ponto porcentual e ficou abaixo da chamada linha divisória com 47,5 pontos. Ao permanecer abaixo desta linha, o indicador aponta para uma percepção de piora das condições atuais em relação aos últimos seis meses. Ainda em março, uma parcela deste indicador, responsável por avaliar a economia brasileira, teve alta de 43,3 pontos em fevereiro para 44,1 pontos em março.
O Índice de Expectativas, que olha para os próximos seis meses, apresentou variação positiva de 0,2 ponto porcentual, com 55,4 pontos porcentuais. O patamar acima da linha divisória dos 50 pontos indica expectativas de melhora no curto prazo. Em março, a percepção dos industriais para os próximos seis meses de suas empresas caiu de 58,4 pontos para 58,2 pontos. Em relação ao futuro da economia brasileira nos próximos seis meses, o índice passou de 48,8 pontos para 49,7 pontos.
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