Publicado 13/03/2024 12:06
A duas semanas para a Semana Santa, os consumidores podem respirar mais aliviados: os preços dos principais produtos da ceia de Páscoa apresentaram pequena variação no Estado. De acordo com levantamento feito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 12, os pescados no geral tiveram alta de 6,64% em um ano no Rio. O percentual é ligeiramente maior do que o IPCA acumulado em 12 meses no estado, de 4,54%.
Já outros produtos típicos da Páscoa, como o bacalhau e o chocolate em barra/bombom, tiveram aumento de 2,52% e 1,74%, respectivamente. O preço do vinho, por sua vez, apresentou queda de 5,01% no acumulado dos últimos 12 meses.
Já outros produtos típicos da Páscoa, como o bacalhau e o chocolate em barra/bombom, tiveram aumento de 2,52% e 1,74%, respectivamente. O preço do vinho, por sua vez, apresentou queda de 5,01% no acumulado dos últimos 12 meses.
O grande “vilão” do período é o azeite, com aumento de 48,99% em um ano. Para Durval Meirelles, professor de Gestão e Economia da Universidade Veiga de Almeida, a cesta de Páscoa é constantemente influenciada pela inflação sazonal do período, mas outros fatores causaram essa alta elevada no produto.
“Houve uma seca muito forte na Europa, onde estão os principais países produtores de azeite, atingindo principalmente as regiões produtoras de azeite extra virgem. As altas temperaturas da Europa levaram à diminuição da produção de azeitona e, consequentemente, do azeite, o que aumenta o preço das importações”, diz Meirelles.
“Houve uma seca muito forte na Europa, onde estão os principais países produtores de azeite, atingindo principalmente as regiões produtoras de azeite extra virgem. As altas temperaturas da Europa levaram à diminuição da produção de azeitona e, consequentemente, do azeite, o que aumenta o preço das importações”, diz Meirelles.
O salmão, outro produto bastante procurado nesta época, teve alta de 13,51%. Uma alternativa ao consumidor pode ser a corvina, cujo preço subiu apenas 3,26%, ou mesmo a sardinha enlatada, com queda de 8,47% em 12 meses. Alguns itens complementares à ceia, no entanto, registraram aumento bem acima da inflação: batata-inglesa (+ 62,27%), arroz (+ 30,76%) e cebola (+ 29,11%).
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.