Publicado 22/03/2024 09:14 | Atualizado 22/03/2024 09:16
A confiança do consumidor subiu 1,6 ponto em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 22, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou a 91,3 pontos, após dois meses de quedas. Em médias móveis trimestrais, o índice diminuiu 0,6 ponto, sexto recuo consecutivo.
"A alta da confiança dos consumidores foi motivada pela melhora de todos os quesitos que compõem o indicador, com exceção ao de intenção de compra de bens duráveis, que recuou fortemente no mês. Esse é o primeiro resultado positivo do ano, elevando o indicador de um nível pessimista para moderadamente pessimista, acima dos 90 pontos. Apesar da melhora no mês, a dificuldade em alcançar níveis mais satisfatórios da confiança tem estado atrelado às limitações financeiras das famílias, como sugere a manutenção do indicador de situação financeira atual em níveis historicamente baixos", avaliou Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em março, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 2,1 pontos, para 80,7 pontos. O Índice de Expectativas (IE) cresceu 1,2 ponto, para 99,1 pontos.
Entre os componentes de expectativas para os próximos meses, as perspectivas para as finanças familiares futuras deram a maior contribuição para a alta da confiança no mês, ao crescer 7,6 pontos, para 100,8 pontos, após queda de 8,5 pontos no mês anterior.
"A alta da confiança dos consumidores foi motivada pela melhora de todos os quesitos que compõem o indicador, com exceção ao de intenção de compra de bens duráveis, que recuou fortemente no mês. Esse é o primeiro resultado positivo do ano, elevando o indicador de um nível pessimista para moderadamente pessimista, acima dos 90 pontos. Apesar da melhora no mês, a dificuldade em alcançar níveis mais satisfatórios da confiança tem estado atrelado às limitações financeiras das famílias, como sugere a manutenção do indicador de situação financeira atual em níveis historicamente baixos", avaliou Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em março, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 2,1 pontos, para 80,7 pontos. O Índice de Expectativas (IE) cresceu 1,2 ponto, para 99,1 pontos.
Entre os componentes de expectativas para os próximos meses, as perspectivas para as finanças familiares futuras deram a maior contribuição para a alta da confiança no mês, ao crescer 7,6 pontos, para 100,8 pontos, após queda de 8,5 pontos no mês anterior.
O item que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia subiu 4,8 pontos, para 110,6 pontos. Já o ímpeto de compras de bens de consumo duráveis recuou 9,2 pontos, para 85,8 pontos, "oscilando fortemente nos últimos meses".
Quanto aos componentes que avaliam o momento atual, houve melhora das percepções sobre as finanças pessoais alta de 2,0 pontos, para 69,9 pontos, e sobre a economia local, aumento de 2,1 pontos, para 91,8 pontos.
A abertura da pesquisa por faixas de renda mostrou avanço da confiança nos quatro grupos pesquisados. O índice passou de 80,5 pontos para 83,8 pontos entre as famílias com renda até R$ 2.100, alta de 3,3 pontos, enquanto as famílias com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800 tiveram elevação de 0,7 ponto na confiança, de 86,7 pontos para 87,4 pontos.
Quanto aos componentes que avaliam o momento atual, houve melhora das percepções sobre as finanças pessoais alta de 2,0 pontos, para 69,9 pontos, e sobre a economia local, aumento de 2,1 pontos, para 91,8 pontos.
A abertura da pesquisa por faixas de renda mostrou avanço da confiança nos quatro grupos pesquisados. O índice passou de 80,5 pontos para 83,8 pontos entre as famílias com renda até R$ 2.100, alta de 3,3 pontos, enquanto as famílias com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800 tiveram elevação de 0,7 ponto na confiança, de 86,7 pontos para 87,4 pontos.
O indicador cresceu de 92,1 pontos para 95,9 pontos para famílias com renda entre R$ 4.800,001 e R$ 9.600, aumento de 3,8 pontos, e expandiu de 96,8 pontos para 97,2 pontos, alta de 0,4 ponto, no grupo com renda acima de R$ 9.600,01.
A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1º e 20 de março.
A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1º e 20 de março.
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