Para Aldo Gonçalves, governo precisa desenvolver políticas favoráveis ao ambiente de negóciosDIVULGAÇÃO
Publicado 09/04/2024 12:24 | Atualizado 09/04/2024 12:50
Levantamento inédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), baseado em dados da Junta Comercial-RJ, revela que entre 2019-2023 mais de 393 mil empresas terminaram suas atividades no Estado, enquanto mais de um milhão de novos negócios foram abertos. O estudo mostra também a influência desse processo na economia fluminense e indica caminhos para a retomada do crescimento.
Nos números de abertura e fechamento de CNPJs incluem-se os MEIs (Microempreendedores Individuais). O levantamento mediu ainda o tempo de vida das empresas — 91,0% funcionaram até 10 anos, da seguinte forma: 15,3% sobreviveram por menos de um ano (taxa de mortalidade considerada alta); 59,8% viveram de um a cinco anos; e 15,9% entre seis e dez anos.
De acordo com Antonio Everson, o assessor econômico do CDLRio e do SindilojasRio e responsável pelo estudo, um dos fatores que contribuem para esse volume de fechamento de empresas é a dificuldades de se manterem a longo prazo.
Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, é preciso que o governo desenvolva políticas públicas que favoreçam mais o ambiente de negócios do Rio de Janeiro. “Com isso o comércio lojista, já massacrado pelo peso da burocracia e da alta carga tributária, acaba sucumbindo e não encontra alternativa a não ser o encerramento de sua atividade”, diz Gonçalves.
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