Publicado 17/04/2024 10:10
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,40% em fevereiro, na série livre de efeitos sazonais. No primeiro mês de 2024, a alta havia sido de 0,60% antes da revisão. Após o ajuste apresentado nesta quarta-feira, 17, pelo Banco Central, a taxa ficou em 0,52%.
De janeiro para fevereiro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 148,08 pontos para 148,67 pontos na série dessazonalizada. Com isso, o resultado é o melhor desde abril de 2023, quando o indicador pontuou 148,88 - o maior nível da série histórica iniciada em janeiro de 2003.
O dado do IBC-Br veio um pouco acima da mediana das expectativas do mercado financeiro coletadas pelo Projeções Broadcast, de avanço de 0,30% no indicador no mês. No geral, o intervalo aguardado ia de queda de 0,60% a crescimento de 1,00%.
Já na comparação entre os meses de fevereiro de 2024 e o mesmo mês de 2023, houve crescimento de 2,59% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 144,61 pontos no segundo mês do ano, o melhor desempenho para meses de fevereiro da série histórica do BC iniciada em 2003. Até então, a pontuação mais alta (143,53) havia sido registrada em 2014.
O indicador de fevereiro ante o mesmo mês de 2023 ficou superior à mediana de avanço de 2,34% da pesquisa do Projeções Broadcast. As expectativas coletadas no levantamento variavam de estabilidade até elevação de 4,00%.
Acumulados
A economia brasileira avançou 2,34% em 12 meses terminados em fevereiro, conforme o IBC-Br.
Além do resultado acumulado positivo em 12 meses, o IBC-Br também avançou no trimestre encerrado em fevereiro. Na série com ajuste sazonal, a alta foi de 1,23% ante os três meses anteriores (setembro a novembro).
Na comparação com o mesmo período de 2023, a elevação no trimestre foi de 2,35% na série sem ajustes sazonais, informou o BC.
No acumulado do primeiro bimestre de 2024, o índice registra avanço de 2,95%.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
Atualmente, o BC prevê crescimento de 1,8% para o PIB deste ano, enquanto o governo projeta avanço de 2,2%.
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