Publicado 22/04/2024 22:52 | Atualizado 22/04/2024 22:55
Após reunião com líderes partidários da Câmara, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que houve consenso em torno dos princípios defendidos pela equipe econômica sobre o projeto de lei que vai reformular o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Haddad disse, no entanto, que a votação depende do acordo que será firmado na reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes nesta terça-feira (13), às 12 horas.
Publicidade"(Vamos votar) se a conversa for boa no meio dia. Eu ouvi dos líderes um consenso muito grande em torno dos princípios principais, que é o valor e a habilitação", disse Haddad. O ministro afirmou ainda que quer participar da reunião para discutir o assunto.
A proposta da habilitação prévia defendida pela Fazenda busca evitar suspeitas de abusos e irregularidades envolvendo o programa. A ideia é que as empresas se habilitem junto à Receita Federal antes de receberem o benefício. Os líderes também concordaram que o programa deve ter um custo fixado em R$ 15 bilhões até 2026.
Como mostrou o Broadcast, a relatora do Perse, deputada Renata Abreu (Podemos-SP), apenas incluiu no texto que, se a Receita registrar, durante avaliações periódicas, que o limite de R$ 15 bilhões foi ultrapassado, o governo poderá enviar no segundo semestre de 2025 um projeto de lei ao Congresso para alterar as alíquotas dos tributos com o objetivo de adequar o impacto fiscal.
Uma fonte apontou reservadamente que a regra é inútil porque o Executivo já teria a prerrogativa de apresentar um projeto ao Congresso ou editar uma medida provisória a qualquer momento. Nada garantiria, contudo, que o Legislativo iria aprovar o corte de benefícios num cenário de extrapolação de custos.
A proposta da habilitação prévia defendida pela Fazenda busca evitar suspeitas de abusos e irregularidades envolvendo o programa. A ideia é que as empresas se habilitem junto à Receita Federal antes de receberem o benefício. Os líderes também concordaram que o programa deve ter um custo fixado em R$ 15 bilhões até 2026.
Como mostrou o Broadcast, a relatora do Perse, deputada Renata Abreu (Podemos-SP), apenas incluiu no texto que, se a Receita registrar, durante avaliações periódicas, que o limite de R$ 15 bilhões foi ultrapassado, o governo poderá enviar no segundo semestre de 2025 um projeto de lei ao Congresso para alterar as alíquotas dos tributos com o objetivo de adequar o impacto fiscal.
Uma fonte apontou reservadamente que a regra é inútil porque o Executivo já teria a prerrogativa de apresentar um projeto ao Congresso ou editar uma medida provisória a qualquer momento. Nada garantiria, contudo, que o Legislativo iria aprovar o corte de benefícios num cenário de extrapolação de custos.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.