O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de divulgação dos resultados do Novo PAC Seleções Cidades, no Palácio do PlanaltoAgência Brasil
Publicado 08/05/2024 13:28
O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou que o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções irá investir R$ 152 milhões no Rio Grande do Sul na categoria de "Prevenção a Desastres Naturais: Contenção de Encostas", diante das chuvas que acometem diversas regiões do Estado nas últimas semanas. De acordo com o ministro, nas próximas semanas, o governo federal conversará com prefeitos e com o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), para contemplar novas obras de prevenção de desastres.
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"O Novo PAC Seleções, além de tudo que apresenta de novos empreendimentos, estabelece um parâmetro ao considerar os efeitos das mudanças climáticas e se apoiar cada vez mais na sustentabilidade em suas ações", disse o ministro.
A declaração ocorreu nesta quarta-feira, 8, em cerimônia de divulgação dos resultados do programa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha o evento.
Na cerimônia, o chefe do Executivo anunciou o investimento de R$ 18,3 bilhões para o Novo PAC Seleções e o resultado de cinco modalidades do programa dos eixos Água para Todos e Cidades Sustentáveis e Resilientes.
A categoria "Prevenção a Desastres Naturais: Contenção de Encostas" contará com R$ 1,702 bilhão no programa para a realização de obras de contenção de encostas em 91 municípios com problemas recorrentes de deslizamentos. Diante das enchentes que acometem o Rio Grande do Sul, o governo federal optou por contemplar todas as propostas de obras de contenção de encostas enviadas pelo Estado.
De acordo com Jader Filho, na seleção anunciada nesta quarta, o Rio Grande do Sul será favorecido com 36 projetos no valor de R$ 1,4 bilhões. "Vamos, também, nas próximas semanas, dialogar com os prefeitos e o governador Eduardo Leite para novas obras de prevenção, tanto na contenção de encostas como de drenagem", declarou.
Na fala, o ministro aproveitou a oportunidade para criticar a gestão anterior sob o ex-presidente Jair Bolsonaro. "A prevenção não era prioridade do governo anterior. Com o presidente Lula, a prevenção volta a ser prioridade", criticou.
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