Publicado 31/07/2024 16:17
A Pré-Sal Petróleo (PPSA) comercializou, nesta quarta-feira (31), 37,5 milhões de barris de petróleo da União para 2025 referentes aos Campos de Mero e Búzios. O 4º Leilão de Petróleo da União teve recorde de participação de empresas habilitadas, de companhias ofertantes - sete, no total - e de potencial de arrecadação para os cofres públicos, com estimativa de R$ 17 bilhões. O valor superou em R$ 2 bilhões a previsão anterior, para o período de doze meses, a partir de abril de 2025.
PublicidadeO certame, que aconteceu na sede da B3, em São Paulo, foi dividido em quatro lotes, sendo três de Mero (dois de 12 milhões de barris e um de 11 milhões de barris) e um de Búzios (de 2,5 milhões de barris).
Todos os lotes foram comercializados com resultados superiores ao 3º Leilão, que vendeu as cargas da União de Mero e de Búzios para o período de 2022 a 2024.
O preço médio ponderado de 2022 a junho de 2024 praticado nos contratos em vigor para o petróleo de Mero foi de Brent datado menos US$ 5,98/barril e para o de Búzios, Brent datado menos de US$ 7,12/barril.
Os preços dos vencedores do leilão para 2025 foram:
• Lote 1 Mero / Brent datado menos US$ 1,85/barril;
• Lote 2 Mero / Brent datado menos US$ 1,59/barril;
• Lote 3 Mero / Brent datado menos US$ 1,35 barril; e
• Lote 4 Búzios / Brent datado menos US$ 1,85/barril.
• Lote 2 Mero / Brent datado menos US$ 1,59/barril;
• Lote 3 Mero / Brent datado menos US$ 1,35 barril; e
• Lote 4 Búzios / Brent datado menos US$ 1,85/barril.
Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, é fundamental que o país continue trabalhando para garantir mais produção, mais arrecadação e mais capacidade nacional para reduzirmos a dependência de importações.
"Nós somos o 9º maior produtor mundial de petróleo e o maior da América do Sul. O Brasil tem as maiores reservas ultra profundas recuperáveis de petróleo em todo o planeta. Mas precisamos lutar pela independência energética e pelo crescimento econômico do povo brasileiro", afirmou.
Tabita Loureiro, Presidente Interina da PPSA, enfatizou que neste leilão foi obtido o maior valor já pago na história pelo óleo da União. "É um resultado excelente. O preço ofertado é muito superior ao dos contratos vigentes. Trabalhamos bastante no aperfeiçoamento do edital e na dinâmica do leilão para maximizar os resultados para a sociedade brasileira e cumprimos o nosso papel".
Ao final do evento, ela anunciou que, em 2025, a estatal voltará à B3 para comercializar a produção estimada para o ano seguinte. "E tudo isso é apenas o começo. Os contratos de partilha vão gerar muito óleo para a sociedade brasileira. Em 2029, a produção da União nesses contratos vai superar 500 mil barris por dia. Tudo isso significa riqueza para o Brasil, aporte direto no Fundo Social", disse.
Arremates
Arremates
Após vencer disputa com as empresas CNOOC, Galp, Petrochina, Refinaria de Mataripe e Total Energies, a Petrobras arrematou o primeiro lote do campo de Mero, referente à produção de 12 milhões de barris de petróleo do navio-plataforma FPSO Guanabara, pelo valor de Brent datado menos US$ 1,85/barril.
O segundo lote de Mero, também de 12 milhões de barris de petróleo, desta vez do FPSO Sepetiba, foi adquirido pela chinesa CNOOC, pelo valor de Brent datado menos US$ 1,59/barril disputado no viva-voz com a Petrobras. Galp, Petrochina e Refinaria de Mataripe também colocaram valores para o campo.
A Petrochina adquiriu por Brent datado menos US$ 1,35/barril, o terceiro e último lote de Mero, referente às produções previstas para os FPSOs Duque de Caxias e Pioneiro de Libra, de 11 milhões de barris, em 2025. A disputa foi acirrada no viva-voz entre Petrobras e Petrochina, que também contou com propostas da Galp.
O leilão foi encerrado com o arremate do lote de Búzios pela Petrobras ao valor de Brent datado menos US$ 1,85/barril. A disputa foi acirrada no viva-voz entre a Petrobras, Prio e CNOOC, com Petrochina e Galp também colocando propostas.
O segundo lote de Mero, também de 12 milhões de barris de petróleo, desta vez do FPSO Sepetiba, foi adquirido pela chinesa CNOOC, pelo valor de Brent datado menos US$ 1,59/barril disputado no viva-voz com a Petrobras. Galp, Petrochina e Refinaria de Mataripe também colocaram valores para o campo.
A Petrochina adquiriu por Brent datado menos US$ 1,35/barril, o terceiro e último lote de Mero, referente às produções previstas para os FPSOs Duque de Caxias e Pioneiro de Libra, de 11 milhões de barris, em 2025. A disputa foi acirrada no viva-voz entre Petrobras e Petrochina, que também contou com propostas da Galp.
O leilão foi encerrado com o arremate do lote de Búzios pela Petrobras ao valor de Brent datado menos US$ 1,85/barril. A disputa foi acirrada no viva-voz entre a Petrobras, Prio e CNOOC, com Petrochina e Galp também colocando propostas.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.