Publicado 03/09/2024 13:14
Nos últimos cinco anos, o preço médio da refeição em restaurantes cresceu 16 pontos percentuais acima da inflação. Foi o que revelou a pesquisa + Valor, feita pela Ticket, marca da Edenred Brasil de Benefícios e Engajamento. Enquanto a refeição completa – prato principal, bebida, sobremesa e cafezinho – passou de R$ 34,62 em 2019 para R$ 51,61 em 2024, ou seja, um aumento de 49,07%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cresceu 33,14% no mesmo período. Se corrigido de acordo com a inflação acumulada dos últimos cinco anos, o preço médio da refeição deveria ser, atualmente, de R$ 46,09.
De acordo com Natalia Ghiotto, diretora de Produtos da Ticket, o aumento que os alimentos, de modo geral, vêm sofrendo ao longo dos últimos anos pode justificar a alta dos preços da refeição no período. “Segundo o IBGE, entre janeiro e fevereiro deste ano, por exemplo, o arroz e o feijão carioca subiram 10,32% e 15,27%, respectivamente. Os preços da batata, com aumento de 57%, e da cenoura, com 38,4%, também chamaram a atenção no mercado. Diante disso, o impacto no preço final dos pratos nos restaurantes é inevitável”, comenta a executiva.
Na análise regional, o Sudeste se destacou com o maior aumento no preço médio da refeição completa nos últimos cinco anos, de 55%, passando de R$ 35,13 para R$ 54,54. Já a menor variação aconteceu no Centro-Oeste, que viu o valor subir de R$ 34,87 para R$ 45,21, ou seja, um acréscimo de 30% no período. O segundo maior aumento, de 46%, aconteceu no Nordeste (de R$ 33,57 para R$ 49,09), seguido do Norte, com uma variação de 38% (de R$ 32,90 para R$ 45,41) e do Sul, que apresentou um incremento de 33% (de R$ 36,64 para R$ 48,91).
Comportamento na última década
Ao contrário da análise do período entre 2019 e 2024, a série histórica da última década revelou que o preço médio da refeição fora do lar cresceu abaixo da inflação. Entre 2014 e 2024, o valor das refeições aumentou 71,24%, de R$ 30,14 para R$ 51,61, enquanto IPCA acumulado teve um incremento de 76,07%. “Até 2019, o preço médio da refeição sofreu, ano a ano, acréscimos menores se comparados com o período pós-pandemia, sempre abaixo da inflação. E isso explica uma mudança de cenário quando analisamos a série histórica da última década”, completa a Diretora de Produtos da Ticket.
PublicidadeDe acordo com Natalia Ghiotto, diretora de Produtos da Ticket, o aumento que os alimentos, de modo geral, vêm sofrendo ao longo dos últimos anos pode justificar a alta dos preços da refeição no período. “Segundo o IBGE, entre janeiro e fevereiro deste ano, por exemplo, o arroz e o feijão carioca subiram 10,32% e 15,27%, respectivamente. Os preços da batata, com aumento de 57%, e da cenoura, com 38,4%, também chamaram a atenção no mercado. Diante disso, o impacto no preço final dos pratos nos restaurantes é inevitável”, comenta a executiva.
Na análise regional, o Sudeste se destacou com o maior aumento no preço médio da refeição completa nos últimos cinco anos, de 55%, passando de R$ 35,13 para R$ 54,54. Já a menor variação aconteceu no Centro-Oeste, que viu o valor subir de R$ 34,87 para R$ 45,21, ou seja, um acréscimo de 30% no período. O segundo maior aumento, de 46%, aconteceu no Nordeste (de R$ 33,57 para R$ 49,09), seguido do Norte, com uma variação de 38% (de R$ 32,90 para R$ 45,41) e do Sul, que apresentou um incremento de 33% (de R$ 36,64 para R$ 48,91).
Comportamento na última década
Ao contrário da análise do período entre 2019 e 2024, a série histórica da última década revelou que o preço médio da refeição fora do lar cresceu abaixo da inflação. Entre 2014 e 2024, o valor das refeições aumentou 71,24%, de R$ 30,14 para R$ 51,61, enquanto IPCA acumulado teve um incremento de 76,07%. “Até 2019, o preço médio da refeição sofreu, ano a ano, acréscimos menores se comparados com o período pós-pandemia, sempre abaixo da inflação. E isso explica uma mudança de cenário quando analisamos a série histórica da última década”, completa a Diretora de Produtos da Ticket.
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