Publicado 05/09/2024 07:38
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, na terça-feira (3), uma revisão na bandeira tarifária de setembro. O patamar passou de vermelho 2 para vermelho 1, um movimento que já estava sendo previsto por agentes do setor. Com a nova classificação, o valor adicional na conta de luz deste mês a cada 100 quilowatt-hora (kWh) será de R$ 4,46. Caso fosse mantida a bandeira vermelha 2, esse acréscimo seria de R$ 7,87.
A redução no nível da bandeira vermelha ocorreu após uma correção nos dados do Programa Mensal de Operação (PMO), de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS). "Diante dessa alteração, a Aneel solicitou para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) avaliação das informações e recálculo dos dados, o que indicou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1", justificou o órgão regulador.
Na terça-feira pela manhã, o próprio ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia indicado a possibilidade de revisão da bandeira, após a CCEE ter identificado "inconsistências" nos dados de entrada do Programa Mensal de Operação, do Operador Nacional do Sistema Elétrico. O erro afetou o cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), um dos indicadores para a definição da bandeira tarifária mês a mês. "Isso (a revisão) pode acontecer, são problemas técnicos, objetivos", disse Silveira.
'Desconforto'
PublicidadeA redução no nível da bandeira vermelha ocorreu após uma correção nos dados do Programa Mensal de Operação (PMO), de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS). "Diante dessa alteração, a Aneel solicitou para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) avaliação das informações e recálculo dos dados, o que indicou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1", justificou o órgão regulador.
Na terça-feira pela manhã, o próprio ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia indicado a possibilidade de revisão da bandeira, após a CCEE ter identificado "inconsistências" nos dados de entrada do Programa Mensal de Operação, do Operador Nacional do Sistema Elétrico. O erro afetou o cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), um dos indicadores para a definição da bandeira tarifária mês a mês. "Isso (a revisão) pode acontecer, são problemas técnicos, objetivos", disse Silveira.
'Desconforto'
Após o anúncio da mudança, no final da tarde, a Aneel informou que vai instaurar processos de fiscalização "para auditar os procedimentos dos agentes envolvidos na definição da PMO e cálculo das bandeiras".
"A alteração da bandeira gera desconforto em relação a outras definições relevantes no setor, feitas com base em fórmulas e dados que podem impactar a segurança jurídica e mesmo a operação do sistema", disse ao Estadão/Broadcast Alexei Vivan, diretor-presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE).
"A alteração da bandeira gera desconforto em relação a outras definições relevantes no setor, feitas com base em fórmulas e dados que podem impactar a segurança jurídica e mesmo a operação do sistema", disse ao Estadão/Broadcast Alexei Vivan, diretor-presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE).
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