Haddad reforçou a preocupação do governo com as ações criminosas que intensificam os incêndiosFabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Publicado 17/09/2024 13:14 | Atualizado 17/09/2024 13:18
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que até o momento não chegou ao Ministério da Fazenda a requisição de um crédito extraordinário para o combate às queimadas, conforme autorizou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.

Haddad afirmou que esses recursos serão desembolsados na medida da necessidade e indicou que a viabilização, assim que o pedido chegar na equipe econômica, será rápida. "Se houver requisição, eu não vou deixar desamparado o combate ao incêndio. Chegando aqui é 24 horas. É orçarem a ação e nos encaminharem à demanda. Não chegou aqui (o valor). Que eu saiba, até ontem não tinha chegado o valor", respondeu o ministro.

Haddad também reforçou a preocupação do governo com as ações criminosas que intensificam os incêndios, atividade que potencializa ainda mais os efeitos das mudanças climáticas. "O problema primeiro é o crime. Nós estamos vendo uma circunstância que é de mudança climática associada a ação criminosa de pessoas que não estão respeitando a lei. No Pantanal nós tivemos êxito ano passado, aplicamos a mesma metodologia do ano passado e estamos conseguindo debelar os focos de incêndio lá, mas isso se espalhou para o Cerrado e para a Amazônia", observou Haddad.
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apresentou nesta segunda-feira, 16, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um plano de ação de combate a esses crimes ambientais.
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