Publicado 02/10/2024 15:19
A produção industrial brasileira ficou praticamente estável na passagem de julho para agosto (+0,1%), reforçando a dificuldade do setor em manter um crescimento sustentado. Nesse contexto, o novo ciclo de alta de juros pode comprometer ainda mais o cenário para os próximos meses, principalmente para setores estratégicos que dependem mais das condições de crédito.
Entre os setores, vale destacar os bens de consumo duráveis, como veículos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que estão 7,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fev/2020) e 30% abaixo do nível recorde alcançado em março de 2011. Nesse contexto, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) reitera que é imprescindível dissipar as incertezas no âmbito fiscal que têm representado o principal obstáculo para uma redução sustentável da taxa de juros.
“A falta de convicção na contenção dos gastos públicos e a mudança de orientação da política fiscal, que agora visa apenas atingir o limite mínimo da meta, lançam dúvidas sobre o compromisso com a sustentabilidade da dívida pública”, afirma o economista-chefe da Firjan, Jonathas Goulart.
Segundo ele, a busca pelo reequilíbrio da relação dívida/PIB a longo prazo permitirá a redução dos prêmios de risco, abrindo espaço para juros menores e contribuindo para a retomada sustentável da indústria nacional.
Entre os setores, vale destacar os bens de consumo duráveis, como veículos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que estão 7,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fev/2020) e 30% abaixo do nível recorde alcançado em março de 2011. Nesse contexto, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) reitera que é imprescindível dissipar as incertezas no âmbito fiscal que têm representado o principal obstáculo para uma redução sustentável da taxa de juros.
“A falta de convicção na contenção dos gastos públicos e a mudança de orientação da política fiscal, que agora visa apenas atingir o limite mínimo da meta, lançam dúvidas sobre o compromisso com a sustentabilidade da dívida pública”, afirma o economista-chefe da Firjan, Jonathas Goulart.
Segundo ele, a busca pelo reequilíbrio da relação dívida/PIB a longo prazo permitirá a redução dos prêmios de risco, abrindo espaço para juros menores e contribuindo para a retomada sustentável da indústria nacional.
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