Entre os presentes mais procurados estão brinquedos (40%) e roupas (23%) Fernando Frazão/Agência Brasil
Publicado 03/10/2024 13:41
O comércio carioca projeta um crescimento de 2,5% nas vendas para o Dia das Crianças, de acordo com pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio). Essa é a segunda data comemorativa mais relevante do segundo semestre para o setor.
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Cerca de 70% dos lojistas espera um crescimento de 2,5% nas vendas, enquanto os demais acreditam que o desempenho será inferior. Entre os presentes mais procurados estão brinquedos (40%), roupas (23%), calçados, incluindo tênis (10%), mochilas e acessórios (8%), jogos eletrônicos (7%), artigos esportivos (6%), celulares e tablets (4%) e livros (2%).
A maioria dos lojistas estima que o ticket médio ficará entre R$130,00 e R$150,00, com 60% a 70% dos clientes optando pelo parcelamento no cartão de crédito como forma de pagamento. Em seguida, os meios mais utilizados serão cartão de débito, cartão de loja, Pix e dinheiro.
A pesquisa sobre a Expectativa de Vendas também buscou entender a demanda em diferentes aspectos. O levantamento revelou que os principais responsáveis por presentear são os pais (74,5%), seguidos pelos avós (18,2%) e tios e padrinhos (7,3%). Em grande parte dos casos, as próprias crianças (64,5%) escolhem os presentes que vão receber.
Para explicar o resultado da pesquisa, o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, leva em conta expectativas cautelosas do empresariado fluminense em relação a outras regiões. "Apesar do otimismo, temos observado vendas no Rio de Janeiro abaixo de outras praças. Sendo assim, o comerciante carioca ao mesmo tempo que está confiante, trabalha para acompanhar os níveis esperados de procura, ajustando custos e volume de produtos ao mercado."

"Todo segundo semestre é importantíssimo para o fortalecimento da atividade comercial. Logo mais teremos Black Friday e Natal para revigorar o faturamento. Mas, nem tudo são flores. Agora atravessamos problemas com as bets e o desvio do consumo para apostas. Além disso, um possível freio com as perspectivas de alta de juros. O final do ano pode ficar um pouco mais difícil do que esperamos, com o consumo com o décimo-terceiro salário podendo ficar mais comprometido", conclui Aldo Gonçalves.
A pesquisa foi realizada com 250 lojistas dos setores de brinquedos, roupas, calçados, eletrônicos e artigos esportivos, que são os principais itens procurados durante a data. Dos entrevistados, 25% estão localizados no Centro, 23% na Zona Oeste, 25% na Zona Sul e 27% na Zona Norte.
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