Publicado 07/10/2024 17:55
As bolsas de Nova York fecharam em queda, diante do aumento das tensões no Oriente Médio e sob expectativa de que os novos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) deem alguma pista dos próximos cortes de juros nos Estados Unidos.
PublicidadeO índice Dow Jones fechou em queda de 0,94%, aos 41.954,24 pontos. O S&P 500 caiu 0,96%, aos 5.695,94 pontos e o Nasdaq regrediu 1,18%, aos 17.923,90 pontos.
Diante de temores de desaceleração econômica nos EUA e do agravamento das tensões geopolíticas, Wall Street está cético com a temporada de resultados no terceiro trimestre de 2024, que deve começar a partir de amanhã. O ceticismo fez com que analistas cortassem suas projeções para os lucros das empresas mais do que o normal para a próxima temporada, que deve testar o mercado acionário perto das eleições presidenciais. Já os insiders - aqueles que fazem parte de um grupo exclusivo ou possuem informações privilegiadas - têm sido relutantes em abocanhar ações de suas empresas.
Ao longo da semana estão previstos os balanços trimestrais de gigantes bancários como JPMorgan e Wells Fargo, além de novos dados da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA. Já os discursos de dirigentes do Fed devem ajudar a pavimentar as expectativas depois de o relatório payroll ter enterrado as chances de um novo corte de 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros.
As ações da Trump Media & Technology saltaram 11,5% hoje, após o ex-presidente e acionista majoritário da companhia, Donald Trump, realizar comício acompanhado de Elon Musk no último sábado. Os papéis da mineradora americana Arcadium Lithium avançaram 35%, em meio a negociações com a Rio Tinto.
A Chevron teve alta de 0,25% depois de a companhia anunciar acordo para vender suas participações em ativos de areias betuminosas e xisto para a Canadian Natural Resources, por US$ 6,5 bilhões.
Após duas semanas de impasse, a Boeing disse que retomará as negociações salariais com seu maior sindicato, o que fez as ações subirem 0,59%. Já a Amazon.com Inc. caiu 3% depois de um raro rebaixamento de analista que citou preocupações sobre as tendências de margem para 2025.
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